segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Professor morre em troca de tiros entre suspeitos e polícia em MG










Polícia investiga morte de professor Silmar Madeira em Itamonte (MG) (Foto: Reprodução/EPTV)
O professor Silmar Madeira, de 31 anos, é um dos nove mortos na operação que tornou a praça de Itamonte (MG), no Sul de Minas, numa praça de guerra na madrugada de sábado (22) para domingo (23). Na cidade com 15 mil habitantes e apenas uma rua principal, cerca de 200 policiais civis e militares de São Paulo e Minas Gerais surpreenderam uma quadrilha de 20 assaltantes especializada na explosão de caixas eletrônicos no momento que eles tentavam atacar mais duas agências.

No meio de intensa troca de tiros, testemunhas disseram que Silmar Madeira foi rendido por um dos bandidos em fuga que tomou o carro dele e o levou como refém. Os dois  foram mortos no confronto. A mãe do professor disse que na hora do tiroteio o filho tinha saído da casa da namorada e retornava para a cidade de Itanhandu onde morava, que fica a 15 quilômetros. Ele deixou duas filhas, uma de 6 anos e outra de 6 meses.

As policias de São Paulo e Minas Gerais agora vão investigar as circunstâncias da morte de Silmar. O corpo do professor foi sepultado na tarde de domingo.

Tiroteiro e mortes em ItamonteDurante a madrugada de sábado, cerca de 200 policiais civis e militares renderam uma quadrilha que explodiu um banco e se preparava para explodir outros dois em Itamonte (MG). Ao todo, nove pessoas morreram e pelo menos cinco ficaram feridas, entre elas, cinco policiais civis.

Por volta das 2h os criminosos explodiram caixas eletrônicos do Banco Bradesco e, durante a ação, foram cercados pelos policiais, que já tinham informações sobre a possibilidade do assalto. A quadrilha já era investigada havia pelo menos três meses.

Enquanto uma parte do grupo explodiu a outra agência, os outros integrantes ficaram em uma praça onde têm dois bancos, só que antes de detonar a dinamite, eles foram surpreendidos pela polícia. Os assaltantes estavam divididos em sete carros e, de acordo com a assessoria do governo do estado, eles pretendiam também dominar o pelotão da Polícia Militar de Itamonte e atacar ainda caixas eletrônicos em Itanhandu (MG). Durante a ação em Itamonte, foram apreendidos fuzis, espingardas calibre 12, pistolas, dinamites, munições e coletes à prova de bala. A informação da polícia é de que a quadrilha seja formada por pelo menos 20 pessoas. Quatro delas foram presos.

Um homem de 26 anos foi preso pela Polícia Civil de Mogi das Cruzes (SP) em um condomínio de luxo na cidade de Arujá (SP). Com ele, foram apreendidos uma moto, veículos e dinheiro manchado com tinta vermelha, proveniente do sistema de segurança dos caixas eletrônicos. Outro homem suspeito de integrar a quadrilha foi preso em Pindamonhangaba (SP).

Entre os suspeitos mortos, oito eram de Mogi das Cruzes (SP) e um era de Itanhandu (MG). Três policiais civis foram atingidos por disparos feitos por fuzis. Eles foram socorridos em um helicóptero e levados para São Paulo (SP). Dois criminosos também ficaram feridos, foram internados e após receberem alta, foram levados para o Presídio de Pouso Alegre (MG). Já os corpos foram levados para os IML de São Lourenço(MG), Pouso Alegre (MG) e Itajubá (MG).

A Polícia Rodoviária Federal também apoiou a operação. Embora os policiais tenham cercado a cidade, alguns criminosos conseguiram fugir e, apesar das buscas feitas com helicópteros da Polícia Militar em matas próximas, não foram encontrados.

Fonte: G1

Polícia detém cinco e desmancha quadrilha de traficantes e homicidas na Paraíba









Polícia detém cinco na praia do Poço em Cabedelo. (Foto: Reprodução/Aguinaldo Mota)
A Polícia Militar começou a desmanchar uma quadrilha de traficantes e homicidas que atua no Litoral Norte da Paraíba, com a detenção de cinco pessoas, na tarde desse domingo (23), na praia de Poço, em Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa.

Os policiais da 6ª Companhia Independente de Policia Militar, em Cabedelo, fizeram a prisão durante uma abordagem de rotina a um dos integrantes do grupo, que os levaram a uma residência onde foi encontrada uma grande quantidade de maconha pronta para o consumo. Foram presos dois homens e apreendidos três adolescentes.

Segundo a comandante da 6ª CIPM, tenente Viviana, um dos menores detidos é o principal suspeito de ter cometido o último homicídio na comunidade Carandiru, em Cabedelo, no começo deste ano.

Todos foram levados para a delegacia da cidade e responderão pelo crime de tráfico de drogas e homicídio.

Fonte: Portal Correio

Com novo golpe, quadrilha já roubou R$ 100 mil de caixas eletrônicos no RS

Ladrões furtam dinheiro dos caixas eletrônicos com aparelho eletrônico. (Foto: Reprodução/RBS TV)
Uma nova modalidade de golpe de roubo a banco vem sendo aplicada no Rio Grande do Sul e intriga a polícia. Os ladrões furtam dinheiro dos caixas eletrônicos com o uso de um aparelho eletrônico e sem chamar a atenção dos clientes, como mostra a reportagem do Teledomingo, da RBS TV (veja no vídeo ao lado).

Só no estado, a polícia calcula que a quadrilha já furtou mais de R$ 100 mil. O bando escolhe caixas eletrônicos bem específicos para serem alvos. De acordo com as investigações, só há registros de furtos onde os terminais são mais antigos. São nestes equipamentos que os bandidos conseguem dar um comando para que o dinheiro seja liberado.

"Eles têm algum tipo de conhecimento do equipamento, e conseguem a liberação dos valores, o que dificulta para a instituição financeira verificar o prejuízo, porque o valor não sai de conta bancária. Na verdade tem que fazer uma contabilidade do dinheiro que existe no equipamento para saber que houve uma retirada sem o respectivo registro em contas bancárias", esclarece o delegado Sandro Meinerz.

Em uma das ações, em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, no dia 2 de fevereiro, fotos mostram um dos bandidos cometendo o crime. Ele furtou uma quantia não revelada pela polícia. Em outro flagrante, em Santa Maria, na Região Central do estado, câmeras de vigilância gravaram toda a ação. O assaltante entrou na agência às 21h16 da noite do dia 6 de fevereiro. Ele cobre as câmeras dos terminais para evitar ser identificado, mas não se intimida com a câmera instalada no teto, que continua gravando.

Sem quebrar nada e usando equipamentos eletrônicos, através de um sistema que a polícia ainda não identificou, o golpista invade o caixa eletrônico. Ele parece acessar uma tela diferente da de um caixa eletrônico convencional. Fingindo estar fazendo um saque, ele não se importa com a chegada de clientes.

Apesar de silenciosa, a operação é demorada: leva mais de duas horas. O criminoso fica no local até o sistema da agência fechar. Como não consegue levar o dinheiro, volta na manhã seguinte. Dessa vez, deixa a agência bancária levando R$ 40 mil.

Quadrilha agiu em pelo menos 10 cidades do estado

Na semana passada, quatro homens foram presos em Ijuí, no Noroeste do estado. Com a quadrilha, os policiais encontraram tablets, mini-teclados, adaptadores de entradas USB, um notebook e R$ 4 mil.  Também foram encontrados comprovantes de depósitos em diversas agências bancárias.

Os policiais acreditam que o dinheiro tenha sido depositado em contas bancárias de outros integrantes do bando. O delegado Sandro Meinerz afirma que vai pedir a prisão preventiva dos suspeitos. “Não se sabe se essa é a única quadrilha que age, mas o que se sabe é que essas quatro pessoas agiam juntas, fizeram esse roteiro todo descrito e estão recolhidas no presídio de Ijuí”, reforça.

O delegado diz que o grupo já agiu em bancos de pelo menos dez cidades gaúchas: São Luiz, Vacaria, Caxias do Sul, Charqueadas, Santa Cruz, Vera Cruz, Santa Maria, Santiago, Vitória das Missões, Santo Ângelo. A polícia acredita que os integrantes tenham vindo de estados como mapa em transparência deles se espalhando São Paulo, Paraná e Ceará, e que furtos tenham ocorrido também nos outros dois estados do Sul do país.

A Polícia Civil ainda investiga para saber como o dinheiro é sacado e emitiu um alerta para as agências bancárias tomarem precauções quanto aos caixas eletrônicos. Em nota, a Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul disse que se trata de uma situação isolada e que trabalha em cooperação com a polícia para a prisão dos bandidos.

Fonte: G1 RS

Pedófilo é preso após conversar com mãe de vítima sem saber









Depois de passar quase 7 horas conversando com o pedófilo, mãe marcou encontro e chamou a polícia. (Foto: Reprodução/Fantástico/TV Globo)
Esta semana dois casos de abuso sexual contra menores que poderiam ter tido um outro final, mas que terminaram bem, porque a família interferiu. Elas estavam atentas e evitaram o pior.

A mãe desconfiou da conversa na internet. “Ele queria saber se meu filho estava sozinho”, ela lembra.

A irmã se surpreendeu com a troca de mensagens do irmão de 15 anos com um professor de matemática. “Mesmo que você seja de menor meu interesse por você é uma coisa além de ser um simples aluno, eu quero algo mais com você”, ela conta.

O que elas fizeram? Como agiram?

Irmã: Ele começou a aparecer com roupas, objetos e coisas materiais e começou a dúvida de onde ele trazia tanto dinheiro, toda semana.

A irmã achou que o irmão estava envolvido com drogas. Vasculhou o computador e descobriu que não era isso.

Irmã: De todas as conversas, foram 4 mil conversas que eu achei com esse professor de matemática. Vi conversas maliciosas, vi imagens pornográficas dos alunos. Primeiro ele começou a oferecer nota. Se você me trouxer tal imagem, se você me trouxer CD, se você me trouxer fotografias da região assim e assado, eu aumento sua nota. Depois, ele pediu para ir até a casa dele e já estava oferecendo dinheiro para que tivesse relação com ele.

Nas primeiras ofertas, o adolescente negou. Mas o professor insistiu, ofereceu dinheiro.

O professor e o aluno são de uma escola estadual em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. O professor confessou, em depoimento à polícia, que fez sexo com o adolescente. As investigações apontam que ele se relacionou também com pelo menos outros três jovens de 15 e 16 anos que também estudam no local. O professor recebia fotos íntimas dos estudantes, antes de se encontrar com eles.

Em uma mensagem de 14 de novembro de 2013, o professor pergunta: "Quem da sua sala você acha que viria aqui com você? Por dinheiro".

Irmã: O professor pedia também que o meu irmão excluísse todos os meios de comunicação que eles tiveram, para que ninguém pegasse, os pais pegassem.

Mas as mensagens não foram apagadas. E a irmã entregou tudo à polícia.

Na última segunda-feira, o professor Cleilson Feitosa foi preso pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente:

“Possuir, armazenar, fotos, vídeos com cenas de cunho sexual ou pornográfico, envolvendo  adolescentes e também por instigar, por induzir, por favorecer a prostituição infantil. Eu reputo como terrível essa conduta, porque a obrigação do professor é educar, é ensinar, não aliciar, não abusar do adolescente”, diz a delegada Ancilla Vega. 

Cleilson não tem advogado. Ligamos para a família dele. Ninguém quis falar.

Em nota, a Secretaria de Educação diz que: "Providencia a documentação para que seja oficializado o afastamento do professor". E que vai acompanhar alunos e funcionários.

Em Piracicaba, interior de São Paulo, outro homem foi preso por crime sexual, também na segunda-feira. Jefferson Aversa Galvão, de 20, tentava aliciar um menino de 10. A mãe da criança ajudou a prender o pedófilo.

Mãe: Eu estava fazendo almoço quando meu filho estava sentado, mexendo no computador

O filho trocava mensagens com um desconhecido em uma rede social quando estranhou a conversa.

Mãe: Ele queria saber se meu filho estava sozinho. Foi essa mensagem que ele assustou e por isso que ele me chamou. Eu desliguei a panela e fui lá ver as mensagens que ele havia recebido. Daí sentei do lado dele para acompanhar as mensagens. Ele ficava digitando, meu marido do lado, na cadeira, acompanhando a conversa.

A conversa só piorava: “Você costuma fazer o que quando está sozinho”, lembra a mãe.

Mãe: Foi daí que ele retornou a mensagem perguntando se ele estava fazendo besteirinha. Começou a falar de sexo para a criança.  Então a gente vai pro motel, daí fica mais tranquilo lá, o lugar mais seguro é o motel. Aí foi nesse momento que eu pedi para o meu filho sair da cadeira

Nessa hora a mãe tirou a criança do computador e assumiu a conversa, mas sempre se passando pelo filho. O pedófilo começou a insistir em um encontro.

Mãe: Prossegui a conversa e comecei assim entrar na ideia dele, como se tivesse aceitando aquela situação, foi daí que a gente marcou encontro. Aí nesse momento eu peguei o telefone.  Liguei para o 190 a Policia Militar

Mãe: Meu filho ele está sofrendo de abuso sexual. Eu e o pai se passando por ele como se fosse ele conversando para a pessoa se identificar, a pessoa deu telefone, marcou encontro, tudo certinho e o senhor acha que eu tenho que tomar qual providência agora?

Policial: Nossa, tem que fazer boletim de ocorrência urgente.
Mãe: Aí eu peguei o meu computador, o qual eu estava teclando com ele e o meu celular e a gente foi pra delegacia.

Mãe: Eu comecei a teclar com ele do celular agora. Eu estou entrando no ônibus agora e assim que eu chegar no terminal eu te aviso daí.

Depois de seis horas seguidas de bate-papo com o pedófilo, a mãe chegou à delegacia com as mensagens no computador e no celular. Mostrou para três policiais militares.

“A gente orientou pra que ela continuasse mantendo um contato com essa pessoa”, afirma o sargento Edson Santa Roza.

Mãe: Aí eu falei pra ele. Eu falei. Você me espera um pouco mais para frente do terminal.

“E nos passou que seria um carro preto. Aí nisso a gente já saiu e foi pro local”, lembra o sargento.

O encontro foi marcado em um parquinho, que fica perto de um terminal de ônibus de Piracicaba. Os policiais ficaram na região, só esperando uma mensagem do pedófilo.

“Nós aguardamos cerca de uns 5 minutos”, conta o soldado Rodrigo Padron.

Mãe: Daí foi no momento que ele mandou a mensagem.

“Uma das últimas foi que ele estava na rotatória. Ele tinha acabado de estacionar o veículo, quando a gente efetuou a abordagem que ele desceu. A página que ele estava falando com a criança, estava aberta ainda no telefone”, lembra o policial.

Mãe: Um alívio muito grande.

Ela conta que ficou de 12h46 até 19h50 conversando com ele.

“Ela foi muito sabia ao acompanhar toda essa conversa e procura, logo em seguida, a polícia para prender logo em seguida o rapaz. Isso foi fundamental para a prisão”, destaca a delegada Monalisa Fernandes dos Santos.

“Essas mensagens são importantíssimas, porque elas são a prova real, cabal do que está acontecendo. É importante: não apagar, não deletar nada”, explica a delegada Ancilla Vega, da Delegacia de Repressão à Pedofilia.

“A melhor forma de prevenir os crimes pela internet é conversar e educar. Existem mais de 2 bilhões de usuários de internet no mundo, dos quais 100 milhões estão no Brasil. E é claro que, num universo tão grande de pessoas, pode existir alguém querendo te prejudicar”, avalia Thiago Oliveira, presidente da SaferNet Brasil.

“Daqui pra frente, se eu pudesse dizer que era 90% atenta, agora vai ser acima dos 100%”, diz a mãe sobre o controle do filho na internet.

Fonte: Site do Fantástico

Motorista atropela foliões de bloco de carnaval na Vila Madalena, em SP









Carro ficou destruído após atropelar foliões. (Foto: Fabiana de Carvalho/G1)
Um motorista atropelou seis foliões de um bloco de rua na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, na noite desse domingo (23), quando tentava atravessar a área destinada para a festa.

A Polícia Militar informou que o incidente aconteceu na Rua Aspicuelta, perto da Rua Fidalga, por volta das 19h40.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, cinco pessoas tiveram ferimentos leves, foram atendidas no Pronto-Socorro da Lapa, e liberadas ainda na noite deste domingo. Uma pessoa precisou ser transferida para o Hospital das Clínicas, mas até a 0h30, não havia informações sobre o estado de saúde dela.

O caso foi encaminhado para o 14º Distrito Policial. O motorista, que foi detido, permanecia preso às 5h10.

O vendedor ambulante Ricardo Leite, de 35 anos, estava no bloco no momento do atropelamento. Ele vendia balas quando viu o motorista tentar passar pelos foliões. “A rua não estava fechada. Ele tentou sair dando ré, mas esbarrou em algumas pessoas. Reclamaram e ele acelerou e bateu em mais gente.”

Segundo Leite, o motorista, que estava com uma mulher no banco ao lado, arrancou com seu veículo e atingiu outros foliões, derrubando parte deles. Revoltados, os participantes tentaram agredir o homem, que escapou com a mulher pela porta do carona. “Alguns foliões ajudaram o casal. Os dois correram para um posto e tentaram se proteger de garrafas e latas.” Enquanto isso, o carro era depredado.

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