"Clone" de Hulk diz ter tido o mesmo problema que o atacante da Seleção

Atualizado em 17/06/2014 11h50

Fellipe Florêncio garante que lesão na coxa esquerda o tirou da seletiva nacional para ser jogador de futebol americano nos EUA

Por Diego RodriguesBrasília, DF

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Parecido com o atacante, Felipe Florêncio é parado nas ruas em Brasília (Foto: Diego Rodrigues)

Camisa do Brasil, bermuda azul, chuteira e um óculos escuro. Horas antes do segundo jogo da  seleção brasileira na Copa do Mundo, contra o México, Fellipe Florêncio, 24 anos, anda pelas ruas de Brasília calmamente. Não demora muito e os primeiros curiosos se aproximam. Um grupo de colombianos, torcedores da próxima equipe a atuar na cidade, pedem para tirar uma foto. Os brasileiros vão chegando de mansinho. Até que surge uma frase meio que dúvida, meio que certeza:

- É o Hulk?

Passam alguns segundos, a primeira brincadeira:

- Recupera e joga, hein. E se o Hulk não puder atuar, entra em campo.

Sósia do Hulk mostra cuidados com a coxa esquerda (Foto: Diego Rodrigues)

Assim tem convivido o publicitário e fotógrafo Fellipe Florêncio. Concilia a carreira com os eventos em que é solicitado para se apresentar como o sósia do atacante da Seleção. E a semelhança já lhe rendeu boas histórias. A mais emblemática, ele garante, foi no dia 7 de setembro de 2013, no amistoso do Brasil contra a Austrália.

- Nesse dia eu tive credencial para entrar no Mané Garrincha como fotógrafo, e o Hulk estava machucado. Ele não jogou, e a torcida começou a gritar o nome dele, achando que eu era ele. Levantei a mão, acenei, tudo brincando. Na verdade, é muito recorrente. Semana passada eu estava no Rio de Janeiro e teve um torcedor do Porto, um português, querendo tirar foto. É muito recorrente. Temos o mesmo biótipo - disse o sósia.

 A semelhança vai além. A história curiosa de Fellipe tem a ver com a tensão vivida por Hulk antes da partida contra o México. Um incômodo na coxa esquerda fez com que o atacante virasse dúvida. Mesmo local onde o sósia teve um problema que acredita ter frustrado seu sonho de ser jogador de futebol americano internacional. Atleta do Brasília Alligators, tentou a sorte nos Estados Unidos. Fez os testes regionais em busca de uma chance nas seletivas nacionais, para poder mostrar aos técnicos que merecia uma chance. Não conseguiu.

- Eu fiquei um mês (nos EUA), fiz dois testes da seletiva. São feitas em etapas regionais, que classificam para a etapa nacional. E no nacional é assistido e acompanhado pelos principais técnicos. Fiquei a 14 décimos de segundo para passar para a seletiva nacional. Era o teste de corrida. No de saltos fui um dos melhores. E teve a corrida de 40 jardas. Aí cronometraram, e os 100 melhores fizeram em 4s59. Eu fiz em 4s73. Eu vinha de um estiramento na coxa. A lesão que me segurou.

Sósia espera que o atacante consiga entrar em campo nesta terça (Foto: Diego Rodrigues)

Na expectativa para a utilização ou não de Hulk, Fellipe para em frente à Catedral Metropolina de Brasília e torce:

- Desejo a ele força, que a natureza vai ajudar. Se não jogar esse agora, pode jogar a outra (partida).

E a outra partida, coincidentemente, será em Brasília. Depois do México, o Brasil vai atuar na próxima segunda-feira no Mané Garrincha, contra Camarões, pela última rodada da primeira fase.

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