quarta-feira, 11 de junho de 2014

Juazeiro do Norte-CE: Falta de defensor público causa o adiamento da sessão que julgaria cinco réus







Demontier Tenório  11/06/2014 às 06:30
Falta de defensor público causa o adiamento da sessão que julgaria cinco réus. (Foto: Chinês/Agência Miséria)
A sessão do Tribunal Popular do Júri que mandaria de uma só vez cinco réus a julgamento nesta terça-feira foi adiada pela falta de um defensor pública no âmbito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro do Norte. Trata-se de um processo desaforado da Comarca de Iguatu relacionado com um homicídio naquela cidade, cujos acusados encontram-se presos na Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (PIRC) em Juazeiro.

Na verdade, quatro estão presos que são os casos de André Pereira, Wergeny de Souza, José Edilberto Alves e Kácio Lacerda Alves. O quinto réu é Thiago Oliveira Valentim que está em liberdade e, como não chegou a ser intimidado, deixou de comparecer à sessão com o seu advogado Paulo Sérgio Lima Vasconcelos. Edilberto e Kácio também seriam defendidos por advogados particulares, enquanto as defesas de André e Wergeny seriam feitas pela Defensoria Pública. Entretanto, com a saída de Iranildo Feitosa, até o momento não foi nomeado o seu substituto.

HISTÓRIA - De acordo com os autos, do interior da penitenciária, André é acusado de mandar matar Antônio Martins de Sousa Filho, cuja execução teria sido cumprida por Wergeny, Kácio, Edilberto e Thiago no dia 17 de outubro de 2009 na Rua das Acácias em Iguatu com tiros nas costas e no abdômen. O motivo seria a disputa por pontos de venda de drogas naquele município e os quatro assassinos foram denunciados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha.

Ainda de acordo com os autos, um dia antes do assassinato, Edilberto e Thiago teriam rondado a casa da vítima fazendo um levantamento da área. No dia seguinte, Wergeny e Kácio foram em uma moto até lá, sendo que o primeiro teria efetuado os disparos, enquanto os demais deram apoio à fuga em um automóvel. Thiago negou afirmando que, no dia do crime, estava na Vaquejada de Acopiara. Os demais também negaram e cobram provas.

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