Robson Roque 09/06/2014 às 14:22
A violência crescente na Região do Cariri, notadamente em
Juazeiro do Norte, alterou a rotina de comerciantes. Com medo dos
assaltos alguns estabelecimentos fecham suas portas mais cedo, outros
por toda a vida. Uma grande parcela passou a colocar grades e, com isso,
perdem parte significativa de sua clientela.
Uma das saídas para conter ou amenizar ondas de furtos aos estabelecimentos foi a colocação dessas grades. Por um lado ela trás benefícios, por outro faz o empresário acaba perdendo clientes e arrecadação.
“Depois de cinco assaltos nós colocamos essa grade para dar mais proteção a nós comerciantes e quem compra. Graças a Deus surtiu efeito por um lado, a violência diminuiu. Mas a clientela caiu em função de eles pensarem que está fechado e isso prejudica bastante”, afirmou o comerciante Tavares.
A rotina passou, então, a ser alterada quando o contato com os clientes ficou mais restrito com as grades. Há aqueles que não compreendem tal atitude por parte dos proprietários e, achando um desrespeito e falta de confiança, acabam abandonando aquele ponto como seu local de compras.
“Alterou a rotina sim. A gente tinha uma tradição de ficar conversando, Hoje não podemos fazer isso. As coisas aqui em Juazeiro estão invertidas. Os ladrões estão soltos e os comerciantes e trabalhadores presos em seus comércios”, desabafou.
Em um dos assaltos o criminoso levou o celular e Tavares resolveu, dias depois, ligar para o aparelho. Contudo, tamanha foi a surpresa quando o praticante do delito, um menor, o ameaçou de morte: “Ele disse que sabia quem eu era e que iria colocar fogo em mim e no meu comércio”.
Uma solução mais eficaz e pedida pelos comerciantes do centro de Juazeiro do Norte são as rondas mais frequentes por parte da polícia com o intuito de coibir a ação de criminosos. “Hoje eu gosto de brincar, mas falo sério quando digo que depois de cinco assaltos é penta e se vier o hexa eu desisto”, finalizou Tavares.
Uma das saídas para conter ou amenizar ondas de furtos aos estabelecimentos foi a colocação dessas grades. Por um lado ela trás benefícios, por outro faz o empresário acaba perdendo clientes e arrecadação.
“Depois de cinco assaltos nós colocamos essa grade para dar mais proteção a nós comerciantes e quem compra. Graças a Deus surtiu efeito por um lado, a violência diminuiu. Mas a clientela caiu em função de eles pensarem que está fechado e isso prejudica bastante”, afirmou o comerciante Tavares.
A rotina passou, então, a ser alterada quando o contato com os clientes ficou mais restrito com as grades. Há aqueles que não compreendem tal atitude por parte dos proprietários e, achando um desrespeito e falta de confiança, acabam abandonando aquele ponto como seu local de compras.
“Alterou a rotina sim. A gente tinha uma tradição de ficar conversando, Hoje não podemos fazer isso. As coisas aqui em Juazeiro estão invertidas. Os ladrões estão soltos e os comerciantes e trabalhadores presos em seus comércios”, desabafou.
Comerciantes
acabam perdendo boa parcela de sua clientela que se sente constrangida
ao ser atendida entre a grade (Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria)
Em um dos assaltos o criminoso levou o celular e Tavares resolveu, dias depois, ligar para o aparelho. Contudo, tamanha foi a surpresa quando o praticante do delito, um menor, o ameaçou de morte: “Ele disse que sabia quem eu era e que iria colocar fogo em mim e no meu comércio”.
Uma solução mais eficaz e pedida pelos comerciantes do centro de Juazeiro do Norte são as rondas mais frequentes por parte da polícia com o intuito de coibir a ação de criminosos. “Hoje eu gosto de brincar, mas falo sério quando digo que depois de cinco assaltos é penta e se vier o hexa eu desisto”, finalizou Tavares.
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