quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Acusado por morte de deputada alagoana chora e nega crime ao júri




Em depoimento realizado nesta terça-feira, segundo dia do julgamento do assassinato da deputada federal Ceci Cunha, morta com mais três pessoas em uma chacina em 1998, um dos acusados, Jadielson Barbosa da Silva, chorou ao ser questionado sobre sua suposta participação no crime. "Minha vida está acabada. Não tenho nada a ver com este crime. Sou um pai de família", disse ele.

Jadielson, segundo a única testemunha da chacina, Claudinete Cunha (irmã de Ceci), estava a 3 m de distância das vítimas, quando fez os disparos com uma espingarda. Cladinete reconheceu o pistoleiro pela cor dos olhos, castanhos. A tese da defesa dos acusados é a de desqualificar os depoimentos através de acusações de tortura por parte das polícias Civil e Federal.

O Ministério Público Federal acusa o suplente de Ceci, Talvane Albuquerque, pela chacina. Tese contrariada pelo advogado dos réus, Welton Roberto, que diz que existia um "acerto" para que Ceci fosse vice-governadora na chapa do então candidato a reeleição no governo, Manoel Gomes de Barros, o Mano.

O Conselho Nacional de Justiça, por meio da corregedora, a ministra Eliane Calmon, enviou representantes a Alagoas para acompanhar o processo. Isso porque existe uma determinação para que o caso seja julgado o mais rápido possível.

Fonte: Terra

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