O
ex-prefeito de Missão Velha, Gidalberto Pinheiro (PSDB), falou em
entrevista ao Jornal da Tempo, Rádio Tempo FM, que existe a
possibilidade da aliança entre PT, PSDB, DEM e PPS, ser barrada por
determinação do próprio Partido dos Trabalhadores. A resolução que
proíbe coligação com os partidos que fazem oposição ao governo federal,
foi decidida no último Congresso do partido. Gidalberto disse que o
grupo ainda tenta reverter a situação frente ao PT nacional.
Sobre as articulações para as próximas eleições, o ex-prefeito disse que o grupo tenta se qualificar eleitoralmente com outros partidos, para fortalecer a candidatura petista de Tardine Pinheiro. Segundo Gidalberto, o vice poderia vir do DEM, mas com a possibilidade de impedimento da coligação, já está sendo conversado com outros partidos da coligação.
Gidalberto disse que não pretende mais ser candidato e esclareceu que não concorreu a reeleição por motivos de saúde e de desgaste. Mas, destacou que continua fazendo política. Para Gidalberto, ele ainda exercer uma liderança e quer transferir essa liderança para outras pessoas.
Sobre a atual administração de Washington Fechine, o ex-prefeito disse não ter nada dizer, já que, nunca teve acordo com o atual prefeito e, por isso, não tem o que cobrar. “Se tivesse havido acordo, as duas partes teriam que ganhar. Eu teria indicado o vice, ou teria alguma secretaria, ou cargos de confiança, mas não tenho nada,” disse.
Sobre os comentários de que o grupo não teria a cara do PT, Gidalberto disse que realmente não têm a cara do partido, mas a partir do momento que tem amigos foliados ao PT é porque está se identificando com o partido. “O importante é que sempre fui fiel aos partidos que me comprometi”, finalizou.
Eu já sabia
Que o grupo de Gidalberto teria dificuldade em efetivar a aliança entre o PT e os partidos da oposição do governo federal era notório. A decisão já foi tomada pelo PT e visa enfraquecer essas siglas nos municípios que, claro, servem de base para todas outras eleições. A ideia é fazer com que PSDB, DEM e PPS, tenham cada vez menos deputados e senadores em Brasília.
Agora, é claro, que isso não impedirá desses partidos saírem juntos. Para a eleição, o que vale é a lei eleitoral. E o tribunal não reconhece esse tipo de decisão. O que pode acontecer é o partido fazer uma intervenção para dissolver o diretório, respaldado no estatuto do partido.
Recentemente em Jardim, houve a coligação entre o PT e o PSDB, nas eleições suplementares e nada foi feito. O partido relevou e deixou acontecer. Ou seja, na região já foi aberto um precedente. Na decisão uma coisa é questionável: se é para abrir precedentes porque criaram a resolução.
Agora é importante ressaltar que Tardine foi trazido ao PT por intermédio do deputado federal José Guimarães e, por isso, a coligação pode passar. Isso só depende do apoio de Guimarães a tese.
Sobre as últimas eleições em que Gidalberto não concorreu quando, inclusive, podia, não consigo aceitar a explicação. Ele estava com a prefeitura, mas não foi candidato e nem indicou ninguém. Acabou por entregar a eleição de mão beijada. É difícil acreditar que não ouve acordo. Mas, deixa isso para lá e vamos ver o que acontece.
Sobre as articulações para as próximas eleições, o ex-prefeito disse que o grupo tenta se qualificar eleitoralmente com outros partidos, para fortalecer a candidatura petista de Tardine Pinheiro. Segundo Gidalberto, o vice poderia vir do DEM, mas com a possibilidade de impedimento da coligação, já está sendo conversado com outros partidos da coligação.
Gidalberto disse que não pretende mais ser candidato e esclareceu que não concorreu a reeleição por motivos de saúde e de desgaste. Mas, destacou que continua fazendo política. Para Gidalberto, ele ainda exercer uma liderança e quer transferir essa liderança para outras pessoas.
Sobre a atual administração de Washington Fechine, o ex-prefeito disse não ter nada dizer, já que, nunca teve acordo com o atual prefeito e, por isso, não tem o que cobrar. “Se tivesse havido acordo, as duas partes teriam que ganhar. Eu teria indicado o vice, ou teria alguma secretaria, ou cargos de confiança, mas não tenho nada,” disse.
Sobre os comentários de que o grupo não teria a cara do PT, Gidalberto disse que realmente não têm a cara do partido, mas a partir do momento que tem amigos foliados ao PT é porque está se identificando com o partido. “O importante é que sempre fui fiel aos partidos que me comprometi”, finalizou.
Eu já sabia
Que o grupo de Gidalberto teria dificuldade em efetivar a aliança entre o PT e os partidos da oposição do governo federal era notório. A decisão já foi tomada pelo PT e visa enfraquecer essas siglas nos municípios que, claro, servem de base para todas outras eleições. A ideia é fazer com que PSDB, DEM e PPS, tenham cada vez menos deputados e senadores em Brasília.
Agora, é claro, que isso não impedirá desses partidos saírem juntos. Para a eleição, o que vale é a lei eleitoral. E o tribunal não reconhece esse tipo de decisão. O que pode acontecer é o partido fazer uma intervenção para dissolver o diretório, respaldado no estatuto do partido.
Recentemente em Jardim, houve a coligação entre o PT e o PSDB, nas eleições suplementares e nada foi feito. O partido relevou e deixou acontecer. Ou seja, na região já foi aberto um precedente. Na decisão uma coisa é questionável: se é para abrir precedentes porque criaram a resolução.
Agora é importante ressaltar que Tardine foi trazido ao PT por intermédio do deputado federal José Guimarães e, por isso, a coligação pode passar. Isso só depende do apoio de Guimarães a tese.
Sobre as últimas eleições em que Gidalberto não concorreu quando, inclusive, podia, não consigo aceitar a explicação. Ele estava com a prefeitura, mas não foi candidato e nem indicou ninguém. Acabou por entregar a eleição de mão beijada. É difícil acreditar que não ouve acordo. Mas, deixa isso para lá e vamos ver o que acontece.
Madson Vagner.
Santana do Cariri-CE: Manifestantes protestam pelo fim da crise política
Aconteceu
ontem (24), a partir da 8h30, na cidade de Santana do Cariri, uma
manifestação popular pedindo o fim da crise política que tem se abatido
sobre o município e que envolve vereadores e o prefeito.
Cerca de 1.500 pessoas foram às ruas vestidas de branco pedir aos poderes legislativo e executivo que acabem com as divergências políticas para que o município possa retomar seu curso normal. Segundo os manifestantes, o embate entre os poderes tem causado danos a população que deixa de ter acesso a serviços essenciais.
A concentração aconteceu no calçadão central da cidade e contou com a presença de estudantes, funcionários públicos e profissionais liberais. Nenhuma entidade assumiu a organização do evento que, segundo os participantes, não teve cunho político partidário. Nenhuma autoridade do município se manifestou sobre o movimento.
A vontade do povo
Isso se chama exercer a cidadania na sua plenitude. Essa é a mais clara resposta da população de Santana com relação aos últimos episódios políticos da cidade. E pelo que se ouve nas ruas a resposta maior virá nas urnas. E, é isso que realmente, espera quem quer o bem de Santana do Cariri.
Essa briga já vem desde a gestão do Garcia pai e continua com o filho. E acaba se configurando como o embate que parece não ter fim. Prefeito cassado, prefeito reconduzido ao poder. Isso tem cansado a população que acaba por demonstrar sua revolta por meio de manifestações como essa. Essa manifestação é na verdade o ponto alto do que já vem sendo discutido nas ruas.
Mas, isso só acontece graças as sucessivas reeleições de um só grupo político. O exercício da política deve ter variação, revezamento. Os cargos são públicos e não devem ser encarados como propriedade privada como, inclusive, tem acontecido em vários dos nossos municípios. Isso é maléfico ao livre exercício da democracia.
Agora o que realmente esperamos é que a população dê a resposta nas urnas, ou todo esse movimento terá sido em vão. No mais, parabéns a população de Santana do Cariri pela iniciativa.
Cerca de 1.500 pessoas foram às ruas vestidas de branco pedir aos poderes legislativo e executivo que acabem com as divergências políticas para que o município possa retomar seu curso normal. Segundo os manifestantes, o embate entre os poderes tem causado danos a população que deixa de ter acesso a serviços essenciais.
A concentração aconteceu no calçadão central da cidade e contou com a presença de estudantes, funcionários públicos e profissionais liberais. Nenhuma entidade assumiu a organização do evento que, segundo os participantes, não teve cunho político partidário. Nenhuma autoridade do município se manifestou sobre o movimento.
A vontade do povo
Isso se chama exercer a cidadania na sua plenitude. Essa é a mais clara resposta da população de Santana com relação aos últimos episódios políticos da cidade. E pelo que se ouve nas ruas a resposta maior virá nas urnas. E, é isso que realmente, espera quem quer o bem de Santana do Cariri.
Essa briga já vem desde a gestão do Garcia pai e continua com o filho. E acaba se configurando como o embate que parece não ter fim. Prefeito cassado, prefeito reconduzido ao poder. Isso tem cansado a população que acaba por demonstrar sua revolta por meio de manifestações como essa. Essa manifestação é na verdade o ponto alto do que já vem sendo discutido nas ruas.
Mas, isso só acontece graças as sucessivas reeleições de um só grupo político. O exercício da política deve ter variação, revezamento. Os cargos são públicos e não devem ser encarados como propriedade privada como, inclusive, tem acontecido em vários dos nossos municípios. Isso é maléfico ao livre exercício da democracia.
Agora o que realmente esperamos é que a população dê a resposta nas urnas, ou todo esse movimento terá sido em vão. No mais, parabéns a população de Santana do Cariri pela iniciativa.
Madson Wagner
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