domingo, 13 de maio de 2012

Tauá-CE: Acidentes de moto nas rodovias que cortam os Sertões dos Inhamuns e Crateús-CE deixaram um saldo de três mortos e pelo menos sete feridos.


Em um dos casos, uma família de cinco pessoas viajavam em uma só motocicleta.
Final de semana começa com 3 mortes nas Regiões, Inhamuns e Crateús. Foto: Wilrismar Holanda.
O caso mais grave ocorreu no Município de Tamboril, por volta das 18h30min desta sexta-feira, 11/05, quando uma colisão frontal entre duas motos deixou 3 mortos e 3 feridos. O acidente ocorreu nas proximidades do Colégio Luíza Timbó. Morreram no local, Jorge Monteiro Paiva, 30 anos, natural de Ipu, que guiava uma moto Titan 125, cor azul, ano 98, placa HVQ 5255-Tamboril; Antonio Luis, 28 anos, residente em Tamboril, condutor da outra moto, uma Honda Today 125, cor preta, placa HUJ 0914 e a filha dele, Maria Kauane Bonfim Araújo, 3 anos, que era transportada no tanque da moto e sofreu TCE.
Saíram feridas, a esposa da segunda vítima, Ana Beatriz Santos Bonfim Araújo, que está internada no Hospital de Tamboril e os dois filhos, Luis Felipe Bonfim Araújo, de 5 meses, que foi transferido para a Santa Casa de Sobral com ferimentos graves e Carlos Eduardo Bonfim Araújo, 7 anos. Viajavam na moto, cinco pessoas, o pai, a esposa e 3 filhos menores.
Segundo populares, o causador do acidente teria sido Jorge Monteiro, guiador da primeira moto, que tentou ultrapassar um carro e colidiu de frente com a moto em que a família trafegava.
O Rabecão da Perícia Forense de Tauá foi acionado para conduzir os corpos ao IML.
Acidente fatal em Crateús
Em Crateús, o motociclista Antonio Gomes do Nascimento Filho, conhecido por Antonio Filho, 22 anos, residente no Bairro Planalto, morreu por volta das 04h30min da madrugada deste sábado, 12/05, na Avenida Sargento Hermínio, próximo a Poty Motos. Ele pilotava uma moto Honda 150, cor azul, placa HXF 2301, em direção do centro da cidade, conduzindo na garupa, Ricardo Gomes da Silva, 19 anos, residente na Rua Moreira da Rocha, 1066.
Ao se aproximar do Posto Beira Rio, o motoqueiro não conseguiu frear e bateu na traseira do caminhão Mercedes Benz 1313, ano 97, placas JNQ 3981, guiado por Josimar Barbosa da Silva, que fazia uma manobra para entrar no Posto Beira Rio. O condutor da moto teve morte imediata e o garupeiro sofreu escoriações.
O motorista do caminhão prestou depoimento à Polícia Civil e foi liberado.
Acidentes também em Tauá
Por volta das 07h30min da manhã desta sexta-feira, 11/05, foi registrada uma colisão na CE 168, que liga as Vilas de Conceição e Marruás, no Município de Tauá, envolvendo duas motos. No choque, o Agente de Cidadania, Antonio Eudes de Oliveira, lotado na Base Avançada de Marruás, saiu ferido. Ele sofreu fratura no nariz e maxilar, sendo transferido para Fortaleza. Se não estivesse usando o capacete, o Agente não teria sobrevivido ao acidente. O condutor da outra moto sofreu apenas ferimentos leves.
O outro acidente ocorreu no centro da cidade, quando o Fiscal de Obras do Município, Josenaldo Francisco do Nascimento, 43 anos, sofreu queda de moto e foi conduzido ao Hospital com escoriações leves pelo corpo.
#As informações são da Rádio Difusora dos Inhamuns

 Saraiva Da Nova 105 FM                 


Bicheiro conseguiu a maior parte dos lucros montando uma cadeia de jogos de azar

Pelo histórico de participações empresariais, Carlos Cachoeira seria uma espécie de conglomerado de multiprodutos que vão da fabricação de sucos, indústria do entretenimento, beneficiamento de arroz à construção civil. Mas o bicheiro inverteu a lógica produtiva. O principal produto das 59 empresas ligadas ao contraventor é uma concorrida franquia de bingos espalhada pelo estado de Goiás e o entorno do Distrito Federal.
Somente em Anápolis, Goiânia, Valparaíso e Luziânia, Cachoeira teria 39 pontos, com renda anual estimada em R$ 60 milhões, em casas com pelo menos 30 máquinas caça-níqueis. Para lavar esse dinheiro, o esquema conta com empresas administrativamente sucateadas. A negligência com as firmas é comprovada pelas pendências registradas junto à Previdência e à Receita Federal. Das 38 empresas que permanecem ativas, 13 já estão penduradas por dívidas com a União.
Para fazer parte do bando e conquistar uma das franquias, os interessados tinham que se submeter ao crivo de José Olímpio, o responsável na hierarquia de Cachoeira por fiscalizar os lucros nos pontos de bingos e a entrada e a saída de máquinas. Nas gravações telefônicas do grupo, há relatos de “franqueados” que tentaram ser espertos aumentando o número de máquinas sem o conhecimento da quadrilha e sofreram represália do grupo armado que protege os interesses de Cachoeira. O braço armado do contraventor é composto por 30 policiais militares, seis delegados da Polícia Civil, dois delegados federais e um policial rodoviário federal.
A estrutura da contravenção estava enxuta graças a ações de repressão aos bingos. Cachoeira chega a dizer, em conversas com comparsas, que 80% dos pontos estavam em funcionamento. “Meus negócios em Goiânia fecharam, em Valparaíso estão fechando, em Anápolis, eu tenho que correr para não fechar. Eu estou inseguro de tudo. Minha vida é no fio da navalha. Aqui em Goiânia, desde quinta-feira, está tudo fechado. O que está funcionando é Anápolis, precariamente”, relata em uma das escutas.
Propina Durante mais de um ano de monitoramento do grupo criminoso, a Polícia Federal radiografou o modo de operação do bando. Para manter suas casas de bingo abertas, o contraventor precisou construir uma vasta rede de influência, formada por forças policiais locais e da União e políticos de âmbito municipal, estadual e federal. A vista grossa das autoridades em relação à atividade empresarial de jogatina foi conquistada com a distribuição de propina e concessão de favores dentro da própria rede de influência montada por Cachoeira. Anulação de multas de trânsito, licença para a abertura de supermercados, papelarias e desenroscos alfandegários. Qualquer favor possível para os “da gente”, como se refere à rede, para que a gentileza seja cobrada no futuro.
Nos grampos da operação da PF, Cachoeira reclama que está ficando caro manter a rede de cooptação e seu personal araponga, Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, resume dizendo que o problema é que há muita corrupção em Brasília. “O Cláudio (Abreu, ex-diretor da empreiteira Delta) ontem chegou xingando esse povo de Brasília, tudo malandro”, afirma Cachoeira. “Esse povo aqui é difícil demais, tá doido, nunca vi um negócio desse, todo mundo é movido a dinheiro, por isso que as coisas aqui são caras, bando de corruptos, pô”, reclama Dadá.
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