Demontier TenórioFonte:http://www.miseria.com.br
A loja da Tim do Hiper Bompreço foi assaltada no dia 22 de agosto.
(Foto: Agência Miséria)
Uma carta enviada à redação do Site Miséria bem reflete a onda de
insegurança existente nos dias de hoje. A população está cada vez mais
retraída diante da violência urbana marcada por assaltos, furtos,
lesões, tráfico de drogas, homicídios e outros. O Submundo do crime
parece estar derrotando aos poucos o aparato da segurança deixando o
povo assustado o que não é diferente com o empresariado.
Recentemente, esse portal de notícias recebeu uma carta enviada por
Marlon Cunha, que trabalha com a operadora TIM que bem denota essa
situação. É como se a bandidagem estivesse vencendo a luta e a polícia
depondo as armas. Ou como queiram, o mal vencendo o bem. Trata-se de uma
triste realidade que a carta expõe. Leia na íntegra:
Senhores do MISÉRIA,
Como é do seu conhecimento, a loja TIM do Hiper Bompreço foi assaltada
no dia 22 de agosto no horário de almoço. Tivemos um prejuízo enorme
quando levaram cerca de 30 celulares, mas de qualquer forma optamos por
manter o negócio. Acontece que, no dia 12 de setembro ou menos de um mês
da primeira ocorrência, fomos vítimas novamente dessa vez de um furto
qualificado na forma de arrombamento. Quebraram a fechadura da porta de
entrada da loja, durante à noite e subtraíram mais mercadorias.
Neste clima de total insegurança na cidade de Juazeiro do Norte, não
tivemos mais alternativas. Antes que aconteça algum acidente maior,
resolvemos fechar o loja. Vamos ter um prejuízo enorme, pois não
havíamos ainda recuperado o investimento feito. Ainda por cima serão
cinco empregos a menos na cidade.
Quase todo mundo sai perdendo: nossa empresa, a TIM, a Imobiliária Ary
Brasil, nossos funcionários e a cidade como um todo. Somente os bandidos
é que lograram êxito. Devem estar por aí lendo as reportagens do Site
Miséria e rindo da nossa cara. De toda forma, mantemos nossa integridade
e a de nossos colaboradores e ainda firmamos o compromisso de investir
em Juazeiro, desde que nos seja dado condições mínimas de segurança.
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