quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Empresário mata ladrão dentro de concessionária em Fortaleza









De acordo com testemunhas, o acusado Yago Nascimento portava um revólver calibre 38 e estava deixando a loja de revenda de veículos depois de roubar objetos de várias pessoas quando foi morto a tiros (Foto: Érika Fonseca)
Um assalto a uma revendedora de carros, situada na esquina da Avenida João Pessoa com a Rua Delmiro de Farias, no bairro Jardim América, terminou com a morte do criminoso, Yago da Silva Nascimento, 19. De acordo com a Polícia, o dono do estabelecimento teria efetuado os sete disparos que alvejaram o assaltante. O suspeito acusado do roubo teria chegado à loja por volta de 10 horas de ontem.

Conforme as testemunhas, ele rendeu três pessoas que estavam lá. Segundo a PM, depois de recolher os pertences das vítimas, Yago Nascimento, que portava um revólver calibre 38, estava deixando o estabelecimento quando foi morto a tiros.

No momento em que os policiais chegaram ao estabelecimento, as vítimas do assalto ainda estavam bastante abaladas. Os inspetores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciaram as investigações. Conforme populares informaram à PM, depois de sair da prisão, há um mês, Yago Nascimento voltou a se envolver com drogas e a praticar assaltos.

Se apresentou

A delegada Lindalva Lima, titular do 3ºDP (Otávio Bonfim) disse que o atirador se apresentou naquela DP, momentos após o caso. "Segundo a versão dele, o suposto assaltante teria rendido várias pessoas e investido contra ele. Por isto, ele teria pego uma arma que estava guardada no estabelecimento e atirado".

A arma a que a delegada se refere, é uma pistola Glock calibre 380, encontrada pelos inspetores do 3ºDP, dentro de um dos carros que estavam expostos para venda, na loja. "Ainda conforme a versão apresentada, o dono da concessionária teria percebido, mesmo nervoso, que não poderia sair correndo pela rua com uma arma na mão e, por este motivo teria jogada a pistola dentro de um carro. A informação foi confirmada por nossa equipe, quando a arma foi encontrada", afirmou Lindalva Lima.

A titular do 3ºDP disse também que a arma era registrada e que o empresário tinha autorização para portar armamento. Ele foi ouvido e liberado. "Até agora, ele não se furtou a nenhum tipo de prova. Se apresentou, confessou que atirou e disse que fará qualquer procedimento necessário. Não havia motivo ensejador, neste momento, para mantê-lo encarcerado, ou representar um prisão contra ele", ponderou a delegada.

No entanto, Lindalva Lima lembra que muita coisa ainda deve ser investigada até que algo conclusivo possa ser dito sobre a morte, que aconteceu na concessionária. "Tudo é muito prematura ainda. Temos apenas a versão dele. Precisamos ouvir as outras pessoas que estavam no local e analisar tudo", declarou.

Fonte: Diário do Nordeste

 

 

Bilhete de Mauá (SP) leva sozinho R$ 80,5 milhões da Mega-Sena








Um bilhete de Mauá (SP) acerta as dezenas do concurso 1.545, realizado nesta quarta-feira (6), em Osasco (SP), e ganha R$ 80,5 milhões, maior prêmio do ano e o terceiro maior da história da Mega-Sena. Os números sorteados foram: 04 - 06 - 11 - 24 - 45 - 48.Com o valor do prêmio, é possível comprar 80 imóveis de R$ 1 milhão cada um, uma frota de 625 carros de luxo ou 120 iates de luxo.

Outras 680 pessoas fizeram a quina e levarão R$ 13.845,79, cada. A quadra, segundo a Caixa Econômica Federal, saiu em 45.410 bilhetes, que ganharão R$ 296,19.  

O próximo sorteio da Mega-Sena será realizado na noite da sábado (9). O prêmio está estimado em R$ 2,8 milhões. A aposta mínima custa R$ 2 e pode ser feita até as 19h do dia do concurso em qualquer uma das mais de 12.600 lotéricas espalhadas pelo país. 

3º maior prêmio da históriaO valor que sorteado nesta quarta-feira é o terceiro maior dos 17 anos de história da Mega-Sena.

O maior prêmio regular pago até hoje --que não leva em conta a Mega da Virada-- foi de R$ 119 milhões em outubro de 2010. O ganhador foi um apostador da cidade gaúcha de Fontoura Xavier. 

Em setembro do mesmo ano, a Mega Sena pagou R$ 90 milhões, o segundo maior prêmio da história. Sete apostadores --um do Rio e os outros do Estado de São Paulo-- levaram R$ 13,2 milhões cada um.

Fonte: UOL

 

 

Carga roubada no Ceará e avaliada em R$ 1 milhão é recuperada no Piauí

 








1800 televisores roubados foram encontrados dentro de caminhão no Piauí (Foto: Catarina Costa/G1)
Durante operação conjunta policiais militares e do Batalhão de Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais recuperaram por volta das 14h desta quarta-feira (6) mais de R$ 1 milhão de produtos roubados de uma carreta na cidade de Tianguá, no Ceará, e que estava em um caminhão estacionado no posto de gasolina do município de Monsenhor Gil, localizado a 56 Km de Teresina. Segundo a capitão Fábio Abreu, do BPRone, uma pessoa foi presa, mas o motorista rendido no assalto e o veículo da transportadora ainda continuam desaparecidos.

"A Polícia Federal nos comunicou do assalto após ser acionada pela transportadora, que o sinal da carreta com 1800 televisores havia sumido no sábado ainda no Ceará. A partir disso começamos a rastrear o veículo utilizado para transportar a carga roubada e quando este parou em um posto de gasolina no município de Monsenhor Gil, interceptamos o caminhão e prendemos a pessoa responsável pelo transporte, identificada como Francisco Vitor de Oliveira", relatou.

Na Central de Flagrantes de Teresina, o motorista suspeito de participação relatou ao ter sido contratado por R$ 10 mil e levaria a mercadoria roubada para a cidade de Araripina, no Pernambuco. Ele revelou ter recebido o caminhão com a carga roubada pelas mãos do proprietário do veículo, Francisco de Assis, já no Piauí e sabia da origem da mercadoria.

Para o capitão do BPRone, a quadrilha responsável pelo roubo era especializada neste tipo de crime, já que vários aparelhos utilizados para bloquear o sistema de rastreamento do caminhão e da carga foram encontrados dentro do veículo. Ainda de acordo com o policial, o motorista responsável pelo transporte da carga roubada tem passagem pela polícia de São Paulo e informou não saber quem seria o receptador, apenas teria recebido ordens de uma pessoa identificada como ´Kaká´.

Representantes da transportadora estiveram na Central para resgatar a mercadoria. O capitão Fábio Abreu destacou que a preocupação agora é encontrar o motorista da empresa, provavelmente mantido em cativeiro.

Fonte: G1 PI

 

 

Morre o ator Jorge Dória, aos 92 anos

 

 

Jorge Dória morreu de complicações cardiorrespiratórias e renais
Jorge Dória morreu de complicações cardiorrespiratórias e renais Foto: Salvador Scofano

O Globo

RIO - Morreu nesta quarta-feira o ator Jorge Dória, aos 92 anos. Recluso há nove anos em decorrência de um derrame cerebral, o artista estava internado no CTI do Hospital Barra D'Or desde o dia 27 de setembro, por conta de uma pneumonia. No dia 18 de outubro seu estado piorou, e os rins começaram a falhar, segundo relato de sua mulher, Isabel Cristina Gasparin, para o site de Patricia Kogut.
A veia cômica marcou as atuações de Dória, tanto no teatro - onde teve performance elogiada em "A Gaiola das Loucas" (1974), por "suas composições estudadas no lugar de mera exibição de trejeitos afeminados", nas palavras do crítico Yan Michalski - como na TV. Em emissoras como Tupi e Globo, ele encarnou diversos personagens marcantes, como o primeiro Lineu de "A grande família", sucesso entre 1973 e 75.
Dória ajudou "A grande família" a se tornar rapidamente um programa popular ao lado de nomes como Eloisa Mafalda, que vivia a Nenê, Osmar Prado, Luiz Armando Queiroz, Djenane Machado e Paulo Araújo.
- Era um programa diferente, todas as cenas se passavam dentro de um ambiente, como se fosse um teatro. É impressionante o heroísmo daquele personagem na sua dificuldade financeira, tendo que carregar a duras penas aquela família, com todos os problemas, morando naquela casa - disse Dória, em depoimento ao "Memória Globo" em 2002.
Cleyde Yáconis contracenando com Jorge Dória
Cleyde Yáconis contracenando com Jorge Dória Foto: Arquivo
O papel no seriado, que depois de cancelado só seria relançado em 2001 com Marco Nanini e Marieta Severo, deu grande projeção a Dória, que se tornou presença constante nas novelas e programas de humor da TV. Entre os seus trabalhos mais marcantes estão o de João Brandão na novela "Champagne" (1983), o milionário golpista Herbert Alvaray de "Brega & chique" (1987), o conselheiro real Vanoli Berval em "Que rei sou eu?" (1989) e o implicante aposentado Emilio Castro em "Meu bem, meu mal" (1990), novela em que formou uma marcante dupla cômica com Zilda Cardoso. Como Emilio, Dória era o inquilino de um apartamento cuja proprietária era Dona Elza, e os dois viviam brigando.
- De todas as novelas em que trabalhei, "Que rei sou eu?" é a que o público lembrava com mais saudades - lembrou Dória na mesma entrevista para a Globo.
Antes do sucesso televisivo, Dória passou pelo teatro e pelo cinema. Na década de 1940, estreou nos palcos atuando pela Companhia de Eva Todor e Luis Iglesias. No cinema, estreou em um papel coadjuvante no filme "Mãe" (1948), de Teófilo de Barros Filho. No mesmo ano, participou de "Inconfidência Mineira", de Carmen Santos.
O casamento de Dória com a arte não tinha mais volta. O carioca de Vila Isabel, que tivera uma educação rígida e cuja família sonhara que ele se tornasse funcionário público, só abraçou a sua verdadeira vocação após a morte do pai. E desde então não parou mais. Sorte dos fãs do trabalho do ator, que em 1951 atuou na comédia "As pernas da herdeira". Ali, Jorge Pires Ferreira já adotara o sobrenome Dória em homenagem ao amigo Leoni Dória Machado, com quem escrevera a peça. O trabalho foi bem-sucedido e ficou cinco anos em cartaz.
Jorge Dória em
Jorge Dória em "Que rei sou eu?" Foto: CEDOC Rede Globo
No cinema, o primeiro grande sucesso veio em 1962, quando interpretou um delegado linha-dura em "Assalto ao trem pagador", de Roberto Faria. O filme representou o Brasil no Festival de Veneza daquele ano e ganhou diversos prêmios no país. Três anos depois, atuou em "O Beijo", filme de Flávio Tambellini, baseado na peça "O beijo no asfalto", de Nelson Rodrigues. Na tela, contracenou com nomes como Reginaldo Faria e Norma Blum.
Sua estreia na televisão foi em 1970, na novela "E nós, aonde vamos?", da extinta TV Tupi. Transferiu-se para a Globo três anos depois. Depois de "A grande família" fez a sua primeira novela na TV em 1975. Ele era o vigarista Ambrósio de "O noviço", adaptação de Mário Lago para a peça de Martins Pena. Voltou à Tupi para atuar em "Aritana", de Ivani Ribeiro. O retorno à Globo seria em 1978 para protagonizar a novela "O pulo do gato". Na trama, ele era o playboy mulherengo Bubby Mariano.
Paralelo aos trabalhos na TV, estrelou a já citada "A Gaiola das Loucas", de Jean Poiret, com adaptação e direção de João Bethencourt. No espetáculo, ele vivia o homossexual George. Outros êxitos nos palcos foram "O avarento", "Escola de mulheres", "A presidenta" e "A morte do caixeiro viajante".
Com o golpe militar, a produção cinematográfica brasileira praticamente paralisou. Veio a era das pornochanchadas e Dória participou de várias: "Como é boa a nossa empregada" (1973), de Victor Di Mello; "Oh, que delícia de patrão!" (1974), de Alberto Pieralise; e "Com as calças na mão" (1975), de Carlos Mossy. Outro sucesso no cinema do qual participou foi "A dama da lotação", de Neville de Almeida.
Na década de 1990, participou de diversas novelas sempre tendo sucesso com seus papéis cômicos. É uma época em que se destacaram personagens como o interesseiro Ângelo Pietro, em "Zazá" (1997), de Lauro César Muniz, e Rodolfo "Ruddy" Reis, em "Era uma vez..." (1998), de Walther Negrão. Em "Suave veneno" (1999), de Aguinaldo Silva, roubou a cena com o carismático Genival, pai do vidente charlatão Uálber (Diogo Vilela).
Sua última novela foi "Malhação", em 2001. Fez ainda participações em programas humorísticos como "Sai de baixo", "Os normais" e "Zorra total", onde fez sucesso no papel de um pai desgostoso com o filho homossexual que sempre repetia o bordão: "Onde foi que eu errei?". No cinema, ainda atuaria em "O homem que copiava" (2002), de Jorge Furtado, e "O homem do ano" (2003), de José Henrique Fonseca. Ao longo da carreira participou de 28 novelas e 22 filmes.


/extra.globo.com/tv-

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