O dono da revendedora de carros reagiu a um assalto dentro da loja e atirou sete vezes contra o criminoso.
Um
assalto a uma revendedora de carros, situada na esquina da Avenida João
Pessoa com a Rua Delmiro de Farias, no bairro Jardim América, terminou
com a morte do criminoso, Yago da Silva Nascimento, 19. De acordo com a
Polícia, o dono do estabelecimento teria efetuado os sete disparos que
alvejaram o assaltante. O suspeito acusado do roubo teria chegado à loja
por volta de 10 horas de ontem.
Conforme
as testemunhas, ele rendeu três pessoas que estavam lá. Segundo a PM,
depois de recolher os pertences das vítimas, Yago Nascimento, que
portava um revólver calibre 38, estava deixando o estabelecimento quando
foi morto a tiros.
No
momento em que os policiais chegaram ao estabelecimento, as vítimas do
assalto ainda estavam bastante abaladas. Os inspetores da Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciaram as investigações.
Conforme populares informaram à PM, depois de sair da prisão, há um mês,
Yago Nascimento voltou a se envolver com drogas e a praticar assaltos.
Se apresentou
A
delegada Lindalva Lima, titular do 3ºDP (Otávio Bonfim) disse que o
atirador se apresentou naquela DP, momentos após o caso. "Segundo a
versão dele, o suposto assaltante teria rendido várias pessoas e
investido contra ele. Por isto, ele teria pego uma arma que estava
guardada no estabelecimento e atirado".
A
arma a que a delegada se refere, é uma pistola Glock calibre 380,
encontrada pelos inspetores do 3ºDP, dentro de um dos carros que estavam
expostos para venda, na loja. "Ainda conforme a versão apresentada, o
dono da concessionária teria percebido, mesmo nervoso, que não poderia
sair correndo pela rua com uma arma na mão e, por este motivo teria
jogada a pistola dentro de um carro. A informação foi confirmada por
nossa equipe, quando a arma foi encontrada", afirmou Lindalva Lima.
A
titular do 3ºDP disse também que a arma era registrada e que o
empresário tinha autorização para portar armamento. Ele foi ouvido e
liberado. "Até agora, ele não se furtou a nenhum tipo de prova. Se
apresentou, confessou que atirou e disse que fará qualquer procedimento
necessário. Não havia motivo ensejador, neste momento, para mantê-lo
encarcerado, ou representar um prisão contra ele", ponderou a delegada.
No
entanto, Lindalva Lima lembra que muita coisa ainda deve ser
investigada até que algo conclusivo possa ser dito sobre a morte, que
aconteceu na concessionária. "Tudo é muito prematura ainda. Temos apenas
a versão dele. Precisamos ouvir as outras pessoas que estavam no local e
analisar tudo", declarou.
FERNANDO BARBOSA
REPÓRTER
Fonte: DN
Fotos do Facebook do João Canabrava
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