Nas imagens borradas, é possível ver a mulher de joelhos, com uma blusa
rosa, à frente de um homem mascarado que segura uma faca (Foto:
Reprodução)
A publicação de um vídeo no Facebook que mostra uma mulher sendo
decapitada por traficantes no México causou comoção internacional no mês
passado. Veículos de comunicação em vários países cobriram o assunto,
mas, por que, até agora, ninguém identificou a vítima?
Nas imagens borradas, é possível ver a mulher de joelhos, com uma blusa rosa, à frente de um homem mascarado que segura uma faca e diz com a voz rouca: "Bem, senhores, isto é o que acontece com todos do Cartel do Golfo. Em nome dos Los Zetas (cartel de drogas rival)."
O resto do vídeo são abomináveis 40 segundos de assassinato a sangue frio, que desencadearam condenação em várias partes do mundo depois que as imagens foram parar no Facebook.
Após poucos dias de debates acalorados entre o Facebook e os que criticavam o acesso ao vídeo, a rede social reviu a decisão e retirou as imagens do ar.
Ainda é possível achar as imagens na internet, principalmente no México, onde há inúmeros sites especializados em baixar vídeos de "narcoassassinatos" ou execuções similares à que ficou temporariamente disponível no Facebook.
E apesar do fato de a vítima ser claramente identificável e de que provavelmente alguém, em algum lugar do México, poder reconhecê-la como esposa, filha ou irmã, ninguém até agora lhe atribuiu um nome.
Investigações
Segundo apuração da BBC, não há investigações em andamento para tentar estabelecer a identidade da vítima ou encontrar os responsáveis por sua morte.
"O lugar para começar (as investigações) é a polícia municipal", disse George Grayson, um dos maiores especialistas em Los Zetas e autor do livro, The Executioner´s Men (Os Homens do Carrasco, em tradução livre), sobre a organização criminosa. O problema, diz ele, é que muitos policiais trabalham para o público durante o dia - e muitas vezes até isso é questionável - e, à noite, para o cartel.
E, segundo ele, o medo é uma ferramenta poderosa usada tanto pelo Los Zetas quanto por seus rivais.
"As pessoas relutam em denunciar crimes, até os mais abomináveis. E as forças de segurança também não fazem muito por causa de seu envolvimento, seja por corrupção ou colaboração, com os cartéis."
Enquanto isso, a mulher no polêmico vídeo segue sem nome, como outras dezenas - talvez centenas - de pessoas que tiveram um fim sinistro diante de uma câmera no país.
No caso deste vídeo especificamente torna-se mais difícil identificar a vítima por causa de um problema básico. Filmado em um terreno baldio, é quase impossível determinar onde ela foi morta e qual municipalidade seria responsável pelas investigações.
Em suma, o crime pode ter acontecido em qualquer lugar no país onde haja violência relacionada ao narcotráfico.
"Isto leva ao centro de um dos maiores dramas do México: o da investigação do crime", diz o colunista Julian Andrade, que também publicou livros sobre a guerra contra as drogas.
"É preciso lembrar que as estatísticas mostram que temos um índice de impunidade de 96 a 98%. A maioria dos crimes não vai ser investigada aqui no México e este é um problema profundo. E casos como esse, que causam impacto na mídia internacional, refletem a incapacidade das autoridades de investigar".
Mensagem
Apesar de vários pedidos, a BBC não conseguiu entrevistar o comissário de Segurança Nacional do México, Manuel Mondragon, sobre questões de segurança e a investigação do crime que aparece no Facebook.
Pode ser que a mulher do vídeo estivesse profundamente envolvida no tráfico como membro ativo do Cartel do Golfo, como seu assassino disse antes do ataque. Mas George Grayson acredita ser impossível saber com certeza que tipo de crime ela teria cometido contra os Los Zetas.
"Geralmente esses eventos macabros servem para ameaçar alguém que tenha ofendido ou esteja em conflito com o Loz Zetas", diz ele.
"É possível que ela seja um parente ou amigo de um membro de uma gangue rival e tenha sido morta por vingança."
Ele relembra a história de uma mulher, acusada de ser informante, que teria sido agredida fisicamente até morrer pelo ex-líder dos Los Zetas Miguel Angel Trevino, em Nuevo Laredo. O episódio ocorreu diante de um grupo de policiais corruptos, em uma clara mensagem de que não se deve ofender o cartel.
"Há 25 anos, mulheres envolvidas no tráfico geralmente não eram mortas. Agora todas as regras mudaram e os Zetas têm sido os maiores atores desta mudança", afirma Grayson.
Fonte: BBC Brasil
Nas imagens borradas, é possível ver a mulher de joelhos, com uma blusa rosa, à frente de um homem mascarado que segura uma faca e diz com a voz rouca: "Bem, senhores, isto é o que acontece com todos do Cartel do Golfo. Em nome dos Los Zetas (cartel de drogas rival)."
O resto do vídeo são abomináveis 40 segundos de assassinato a sangue frio, que desencadearam condenação em várias partes do mundo depois que as imagens foram parar no Facebook.
Após poucos dias de debates acalorados entre o Facebook e os que criticavam o acesso ao vídeo, a rede social reviu a decisão e retirou as imagens do ar.
Ainda é possível achar as imagens na internet, principalmente no México, onde há inúmeros sites especializados em baixar vídeos de "narcoassassinatos" ou execuções similares à que ficou temporariamente disponível no Facebook.
E apesar do fato de a vítima ser claramente identificável e de que provavelmente alguém, em algum lugar do México, poder reconhecê-la como esposa, filha ou irmã, ninguém até agora lhe atribuiu um nome.
Investigações
Segundo apuração da BBC, não há investigações em andamento para tentar estabelecer a identidade da vítima ou encontrar os responsáveis por sua morte.
"O lugar para começar (as investigações) é a polícia municipal", disse George Grayson, um dos maiores especialistas em Los Zetas e autor do livro, The Executioner´s Men (Os Homens do Carrasco, em tradução livre), sobre a organização criminosa. O problema, diz ele, é que muitos policiais trabalham para o público durante o dia - e muitas vezes até isso é questionável - e, à noite, para o cartel.
E, segundo ele, o medo é uma ferramenta poderosa usada tanto pelo Los Zetas quanto por seus rivais.
"As pessoas relutam em denunciar crimes, até os mais abomináveis. E as forças de segurança também não fazem muito por causa de seu envolvimento, seja por corrupção ou colaboração, com os cartéis."
Enquanto isso, a mulher no polêmico vídeo segue sem nome, como outras dezenas - talvez centenas - de pessoas que tiveram um fim sinistro diante de uma câmera no país.
No caso deste vídeo especificamente torna-se mais difícil identificar a vítima por causa de um problema básico. Filmado em um terreno baldio, é quase impossível determinar onde ela foi morta e qual municipalidade seria responsável pelas investigações.
Em suma, o crime pode ter acontecido em qualquer lugar no país onde haja violência relacionada ao narcotráfico.
"Isto leva ao centro de um dos maiores dramas do México: o da investigação do crime", diz o colunista Julian Andrade, que também publicou livros sobre a guerra contra as drogas.
"É preciso lembrar que as estatísticas mostram que temos um índice de impunidade de 96 a 98%. A maioria dos crimes não vai ser investigada aqui no México e este é um problema profundo. E casos como esse, que causam impacto na mídia internacional, refletem a incapacidade das autoridades de investigar".
Mensagem
Apesar de vários pedidos, a BBC não conseguiu entrevistar o comissário de Segurança Nacional do México, Manuel Mondragon, sobre questões de segurança e a investigação do crime que aparece no Facebook.
Pode ser que a mulher do vídeo estivesse profundamente envolvida no tráfico como membro ativo do Cartel do Golfo, como seu assassino disse antes do ataque. Mas George Grayson acredita ser impossível saber com certeza que tipo de crime ela teria cometido contra os Los Zetas.
"Geralmente esses eventos macabros servem para ameaçar alguém que tenha ofendido ou esteja em conflito com o Loz Zetas", diz ele.
"É possível que ela seja um parente ou amigo de um membro de uma gangue rival e tenha sido morta por vingança."
Ele relembra a história de uma mulher, acusada de ser informante, que teria sido agredida fisicamente até morrer pelo ex-líder dos Los Zetas Miguel Angel Trevino, em Nuevo Laredo. O episódio ocorreu diante de um grupo de policiais corruptos, em uma clara mensagem de que não se deve ofender o cartel.
"Há 25 anos, mulheres envolvidas no tráfico geralmente não eram mortas. Agora todas as regras mudaram e os Zetas têm sido os maiores atores desta mudança", afirma Grayson.
Fonte: BBC Brasil
Chuva de granizo surpreende moradores na região Seridó do RN
Moradores ficaram surpresos com a chuva de granizo (Foto: Felipe Bezerra)
A chuva de granizo que caiu na cidade de Santana do Seridó na noite
deste domingo (3) surpreendeu os moradores da região. Muitas pessoas
registraram o fato com fotos e publicaram nas redes sociais. De acordo
com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), a
chuva pode ter sido provocada por um vórtice ciclônico de ar superior
que está atuando sobre a região Nordeste e que induz a formação de
instabilidades sobre a região desde que esteja numa posição favorável. O
município de Santana do Seridó é uma dos 150 que estão em estado de
calamidade pública por conta da seca.
O funcionário público Francisco de Azevedo, de 50 anos, contou que a chuva de granizo causou surpresa e espanto em muitos moradores da cidade. “Era uma chuva forte e muito vento e de repente começaram a cair as pedras de gelo. Ficou todo mundo espantado. Muita gente nunca tinha visto isso acontecer antes”, disse. Ele relatou ainda que se lembra de uma chuva de granizo que aconteceu na cidade no ano de 1974. “Naquela época também foi uma surpresa”, acrescentou.
Rafael Fagner, de 30 anos, estava lavando o carro quando a chuva começou e se assustou quando a ´chuva de pedras´ começou. “Era muita pedra e caía com força, até machucava. Eu guardei o carro e corri pra dentro de casa. Eu e minha esposa ficamos tensos, nunca tínhamos visto nada parecido”, contou.
O estudante Denisson Santos, de 20 anos, postou uma foto com pedras de gelo que ele juntou após elas caírem sobre o telhado da casa dele e disse que também ficou bastante surpreso com a chuva de granizo. “Pensei que já tinha visto de tudo”, escreveu.
ChuvasDe acordo com a Emparn, no interior do Estado choveu, em média, de 80 a 100 mm. No município de Tenente Ananias, por exemplo, choveu 78 mm, o que seria equivalente à expectativa de chuvas de outubro, novembro e dezembro. Ainda segundo informações dos meteorologistas da Emparn, as chuvas devem persistir até a próxima terça-feira (5), porém em menor intensidade.
Fonte: G1 RN
O funcionário público Francisco de Azevedo, de 50 anos, contou que a chuva de granizo causou surpresa e espanto em muitos moradores da cidade. “Era uma chuva forte e muito vento e de repente começaram a cair as pedras de gelo. Ficou todo mundo espantado. Muita gente nunca tinha visto isso acontecer antes”, disse. Ele relatou ainda que se lembra de uma chuva de granizo que aconteceu na cidade no ano de 1974. “Naquela época também foi uma surpresa”, acrescentou.
Rafael Fagner, de 30 anos, estava lavando o carro quando a chuva começou e se assustou quando a ´chuva de pedras´ começou. “Era muita pedra e caía com força, até machucava. Eu guardei o carro e corri pra dentro de casa. Eu e minha esposa ficamos tensos, nunca tínhamos visto nada parecido”, contou.
O estudante Denisson Santos, de 20 anos, postou uma foto com pedras de gelo que ele juntou após elas caírem sobre o telhado da casa dele e disse que também ficou bastante surpreso com a chuva de granizo. “Pensei que já tinha visto de tudo”, escreveu.
ChuvasDe acordo com a Emparn, no interior do Estado choveu, em média, de 80 a 100 mm. No município de Tenente Ananias, por exemplo, choveu 78 mm, o que seria equivalente à expectativa de chuvas de outubro, novembro e dezembro. Ainda segundo informações dos meteorologistas da Emparn, as chuvas devem persistir até a próxima terça-feira (5), porém em menor intensidade.
Fonte: G1 RN
Juazeiro do Norte-CE: Adolescente grávida morre após receber anestesia
André Costa///Fonte:.miseria.com.br
Cleidiany de Souza Nunes Lopes, de 18 anos, morreu na tarde do último
sábado, 02, após receber uma anestesia (Foto: Reprodução/Agência
Miséria)
A jovem Cleidiany de Souza Nunes Lopes, de 18 anos, morreu na tarde do
último sábado, 02, após receber uma anestesia. Ela estava gravida e
teria passado mal logo após a injeção. O caso aconteceu na Maternidade
São Lucas, única maternidade pública de Juazeiro do Norte.
A família acusa o hospital de negligência. De acordo com o esposo da adolescente, Juciê, ela teria passado mal logo após a anestesia, no entanto o socorro demorou a acontecer. Cleidiany sofreu parada cardíaca, foi transferida para uma unidade particular, mas não resistiu. Os médicos conseguiram realizar o parto. O bebê está internado.
A direção da unidade de saúde informou que já está em contato com a família e não vai se pronunciar publicamente sobre o caso.
A família acusa o hospital de negligência. De acordo com o esposo da adolescente, Juciê, ela teria passado mal logo após a anestesia, no entanto o socorro demorou a acontecer. Cleidiany sofreu parada cardíaca, foi transferida para uma unidade particular, mas não resistiu. Os médicos conseguiram realizar o parto. O bebê está internado.
A direção da unidade de saúde informou que já está em contato com a família e não vai se pronunciar publicamente sobre o caso.
O corpo da jovem foi sepultado na manhã de domingo, 03 (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
Sepultamento
O corpo da jovem foi sepultado na manhã de ontem, 03, em meio a muita comoção. Centenas de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre da adolescente que residia na Rua Joel Lobo de Brito, bairro Bico da Arara. Durante o enterro, muitos empunhavam cartazes clamando por justiça.
Com informações do G1 CE
O corpo da jovem foi sepultado na manhã de ontem, 03, em meio a muita comoção. Centenas de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre da adolescente que residia na Rua Joel Lobo de Brito, bairro Bico da Arara. Durante o enterro, muitos empunhavam cartazes clamando por justiça.
Com informações do G1 CE
Juazeiro do Norte-CE: Quatro mortes violentas no fim de semana do Cariri
Demontier Tenório/// (Foto: Chinês/Agência Miséria)
Ednaldo Gomes Monteiro, de 17 anos, foi morto por volta das 18h30min de sexta-feira (Foto: Chinês/Agência Miséria)
Caiu de 10 para quatro o número de mortes violentas na região do Cariri
na comparação dos dois últimos finais de semana. Neste, foram dois
homicídios em Juazeiro do Norte, uma vítima fatal no trânsito em Santana
do Cariri e de acidente doméstico em Crato. Foi o caso da aposentada
Zulmira Pereira da Silva, de 82 anos, que residia em Crato e morreu na
madrugada de domingo no Hospital Santo Antonio de Barbalha após alguns
dias ali internada. Ela foi vítima de uma queda em casa e terminou
socorrida com suspeita de traumatismo craniano para àquele hospital.
Antes, por volta das 18h30min de sexta-feira, Ednaldo Gomes Monteiro, de 17 anos, que residia na Rua Tenente José Dias (Bairro Timbaúbas) e era apelidado por “Pequeno”, foi morto com um tiro de revólver quando passava na Rua Raimundo Daniel de Freitas naquele bairro. A autoria é atribuída a três homens apelidados por "Totô", "Manoel" e "Moézio", que se aproximaram do mesmo em uma motocicleta.
Provavelmente, o crime tenha relação com o tráfico de drogas já que o menor era usuário e estaria devendo ao fornecedor os juros de uma dívida, cujo valor principal já havia sido pago. De acordo com familiares, “Pequeno” vinha sendo cobrado e até ameaçado de morte o que voltou a se repetir na sexta-feira caso não pagasse. A confissão foi feita pelo próprio pai da vítima que não se cansava em dar conselhos ao filho que já esteve preso cumprindo pena por tráfico.
Por volta das 14h30min de sábado na Praça da Capelinha em frente a boxes onde vendem bebidas e alimentos (Pio XII), Eugênio Ferreira da Silva, de 33 anos, que residia na Rua 7 de Setembro, foi morto a golpes de facão por Paulo Marques dos Santos, de 22 anos, e terminou preso meia hora depois o qual já responde por roubo. A vítima foi lesionada com vários golpes na cabeça e, ao tentar se defender, teve as mãos decepadas e mais um profundo golpe nas pernas.
Antes, por volta das 18h30min de sexta-feira, Ednaldo Gomes Monteiro, de 17 anos, que residia na Rua Tenente José Dias (Bairro Timbaúbas) e era apelidado por “Pequeno”, foi morto com um tiro de revólver quando passava na Rua Raimundo Daniel de Freitas naquele bairro. A autoria é atribuída a três homens apelidados por "Totô", "Manoel" e "Moézio", que se aproximaram do mesmo em uma motocicleta.
Provavelmente, o crime tenha relação com o tráfico de drogas já que o menor era usuário e estaria devendo ao fornecedor os juros de uma dívida, cujo valor principal já havia sido pago. De acordo com familiares, “Pequeno” vinha sendo cobrado e até ameaçado de morte o que voltou a se repetir na sexta-feira caso não pagasse. A confissão foi feita pelo próprio pai da vítima que não se cansava em dar conselhos ao filho que já esteve preso cumprindo pena por tráfico.
Por volta das 14h30min de sábado na Praça da Capelinha em frente a boxes onde vendem bebidas e alimentos (Pio XII), Eugênio Ferreira da Silva, de 33 anos, que residia na Rua 7 de Setembro, foi morto a golpes de facão por Paulo Marques dos Santos, de 22 anos, e terminou preso meia hora depois o qual já responde por roubo. A vítima foi lesionada com vários golpes na cabeça e, ao tentar se defender, teve as mãos decepadas e mais um profundo golpe nas pernas.
Eugênio Ferreira da Silva, de 33 anos, foi morto por volta das 14h30min
de sábado na Praça da Capelinha (Pio XII) (Foto: Cícero Valério/Agência
Miséria)
Eugênio teria tentado segurar a arma e chegou a travar luta corporal com o seu desafeto que fugiu ao vê-lo tombando. A polícia agiu rápido e prendeu Paulo Marques em uma casa na Rua Santa Inês (Timbaúbas). Ele mora na Rua Domingos Sávio (Pio XII) e a polícia quis saber sobre a arma usada no crime indo até a residência do mesmo e encontrando o facão sujo de sangue guardado no banheiro que, também, apresentava manchas de sangue.
Os PMs o levaram ao hospital já que tinha se ferido na mão e não negou para a polícia o crime apontando como motivo rixas antigas e até disse que a vítima tinha o ameaçado de morte algumas vezes. Dois irmãos de Eugênio foram assassinados, sendo um deles Eulano Ferreira da Silva, de 31, morto com dois tiros na cabeça na porta de casa no dia 27 de julho de 2012. Ali chegaram três homens em motos e um deles atirou. Antes, no dia 14 de julho, o próprio Eugênio tinha sido alvejado com um tiro de raspão nas costas em sua casa, onde chegou uma pessoa identificada apenas por “Marcelo” o qual foi cobrar R$ 10,00 que lhe tinha emprestado.
Por volta das 8 horas deu entrada no Hospital de Santana do Cariri o agricultor Antonio Océlio Clementino Vieira, de 20 anos, que residia no Sitio Guritiba daquele município. O mesmo foi vítima de um acidente quando trafegava em sua moto às 23 horas de sábado após ingerir bebidas alcoólicas com amigos. Ele caiu da moto, foi em sua residência trocar de roupa e retornou para casa de Lucas Machado da Silva, onde passou mal após ter ido se deitar e dormir.
Por volta das três horas da madrugada de domingo, o seu irmão Luciano acordou com a vítima roncando muito e notou que estava passando mal. Dai reuniu amigos para levá-lo ao hospital, onde já chegou sem vida. A polícia soube que Antonio Océlio era viciado em cocaína e que tinha usado bastante na noite anterior, mas a principal suspeita da morte seria traumatismo craniano em virtude da queda da moto. Da mesma forma o corpo foi trazido para necropsia no IML (Instituto Médico Legal) de Juazeiro.
Polícia do Ceará é a segunda que menos mata civis em confronto no Brasil
Ceará, com nove mortes, só perde para o Mato Grosso do Sul, que teve duas. (Foto: Internet)
Um dado publicado pelo Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
mostra que a Polícia do Ceará é a segunda que menos mata civis
em confronto no Brasil. Em 2012, apenas ocorreram nove mortes. O estado
só perde para o Mato Grosso do Sul, com duas mortes. Liderando o
ranking das piores policias está o Rio de Janeiro, totalizando 415
mortos em combate.
E para diminuir ainda mais esse número, o governador Cid Gomes anunciou, semana passada, que, até o dia 15 de novembro, um total de 1.100 estarão nas ruas, além de um edital para contratação de 270 policias e bombeiros. O investimento de R$ 80 milhões para melhor equipar as polícias também está garantido.
A equipe do Aqui CE visitou grande parte das avenidas e bairros de Fortaleza e encontrou um bom número de contingente policial fazendo a ronda pelas ruas. O semblante com o novo cenário era de tranquilidade na população, como de Fabiana Moura, auxiliar de mestre cuca. “Eles – os policias – a pé evitam mais assaltos. Foi uma coisa boa do governador para proteger as pessoas. Estávamos precisando no sentir mais seguros”, acredita.
Assim como ela, o garçom Aécio Junior, trabalha aos domingos e uma das maiores preocupações na volta para casa era com os assaltos na rua. “Melhora muito. Agora, me sinto mais seguro. Só espero que essa ideia do governador dure por muito tempo e não só por uns meses”, ressalta.
Tranquilidade
Os novos soldados vão ocupar as unidades operacionais da capital, centralizando as ações nos locais considerados mais perigosos. De acordo com o coronel Albano, assessor da Polícia Militar do Ceará, a maior parte do contingente encontra-se nas ruas devidamente armados. “Houve um pequeno contratempo no sábado, por atraso na distribuição das armas. Tudo foi solucionado hoje – ontem –”, afirmou.
Segundo ele, até outubro deste ano, o número de mortes em confronto teve uma leve alta, chegando aos 13 civis e um policial militar morto. “Todos os casos devidamente apurados. A PM é uma instituição legalista, se houver um desvio de conduta por parte de um policial, será apurado com rigor”, sentencia.
Fonte: Aqui CE
E para diminuir ainda mais esse número, o governador Cid Gomes anunciou, semana passada, que, até o dia 15 de novembro, um total de 1.100 estarão nas ruas, além de um edital para contratação de 270 policias e bombeiros. O investimento de R$ 80 milhões para melhor equipar as polícias também está garantido.
A equipe do Aqui CE visitou grande parte das avenidas e bairros de Fortaleza e encontrou um bom número de contingente policial fazendo a ronda pelas ruas. O semblante com o novo cenário era de tranquilidade na população, como de Fabiana Moura, auxiliar de mestre cuca. “Eles – os policias – a pé evitam mais assaltos. Foi uma coisa boa do governador para proteger as pessoas. Estávamos precisando no sentir mais seguros”, acredita.
Assim como ela, o garçom Aécio Junior, trabalha aos domingos e uma das maiores preocupações na volta para casa era com os assaltos na rua. “Melhora muito. Agora, me sinto mais seguro. Só espero que essa ideia do governador dure por muito tempo e não só por uns meses”, ressalta.
Tranquilidade
Os novos soldados vão ocupar as unidades operacionais da capital, centralizando as ações nos locais considerados mais perigosos. De acordo com o coronel Albano, assessor da Polícia Militar do Ceará, a maior parte do contingente encontra-se nas ruas devidamente armados. “Houve um pequeno contratempo no sábado, por atraso na distribuição das armas. Tudo foi solucionado hoje – ontem –”, afirmou.
Segundo ele, até outubro deste ano, o número de mortes em confronto teve uma leve alta, chegando aos 13 civis e um policial militar morto. “Todos os casos devidamente apurados. A PM é uma instituição legalista, se houver um desvio de conduta por parte de um policial, será apurado com rigor”, sentencia.
Fonte: Aqui CE
Nenhum comentário:
Postar um comentário