Robson Roque
Estar em dia com as contas de assistência médica de
saúde já não garante, necessariamente, obter um serviço médico de
qualidade. Foi o que indicou uma enquete realizada no Site Miséria na
última semana. A reportagem visitou clínicas de Juazeiro do Norte e
constatou que muitas vezes o consumidor não recebe este serviço na hora e
quando precisa.
É o que avalia a estudante de direito Ana Quesado que precisou reclamar e muito com a direção de uma das clínicas para que a sua mãe, de 60 anos, fosse atendida após quase duas horas de espera.
"O atendimento deixou muito a desejar. Por boa parte do tempo, ela ficou sentada numa sala, com dores". De acordo com a filha, a senhora paga mais de R$ 400 por mês para contar, dentre outras coisas, com o atendimento hospitalar de emergência. "Eu tive que chamar a atenção da atendente, que nem tinha culpa, mas eu gritei mesmo e só assim consegui que a minha mãe fosse atendida como deveria. É um absurdo", desabafa.
Outro paciente que preferiu não se identificar precisou ser submetido a uma ultrassonografia. Entretanto, ele recebeu a informação de que o aparelho estava sem funcionar e acabou tendo que esperar até o dia seguinte. Lembrando-se de suas dores no episódio, ele reclamou:
“Como cliente, eu esperava um suporte do plano que pago todos os meses para ter essa tranquilidade. Me senti muito prejudicado e psicologicamente abalado com o plano que me causou todo esse transtorno. Pago plano de saúde há mais de dois anos para receber um atendimento deficitário", disse.
"Tem plano de saúde que é pior do que o SUS - Sistema Único de Saúde ", avaliou uma paciente que ouvia atentamente ao diálogo.
As queixas não se restringem apenas aos atendimentos de urgência. A dificuldade para agendar consultas com especialistas e o descredenciamento de médicos com os quais se realiza tratamento há tempos são outras das reclamações. José Eriberto, 41 anos, falou da dificuldade que sempre encontra ao agendar alguma consulta:
“No meu caso a questão é na hora de marcar uma consulta porque mesmo pagando – e caro!– para ter o serviço, a gente acaba sendo atendido como se não tivesse o plano. Ora, para que a gente paga então?”, questionou.
Dados da enquete:
77,63% dos internautas que participaram da enquete escolheram “Não” como opção para o questionamento: “Você está satisfeito com o seu plano de saúde?”, demonstrando a insatisfação. Destes, a maioria era de homens (67,80) e as mulheres somavam 32,20%.
Apenas 22,37% afirmaram estar satisfeitos com os serviços médicos de suas operadoras, sendo 64,71 homens e 36,29 mulheres.
É o que avalia a estudante de direito Ana Quesado que precisou reclamar e muito com a direção de uma das clínicas para que a sua mãe, de 60 anos, fosse atendida após quase duas horas de espera.
"O atendimento deixou muito a desejar. Por boa parte do tempo, ela ficou sentada numa sala, com dores". De acordo com a filha, a senhora paga mais de R$ 400 por mês para contar, dentre outras coisas, com o atendimento hospitalar de emergência. "Eu tive que chamar a atenção da atendente, que nem tinha culpa, mas eu gritei mesmo e só assim consegui que a minha mãe fosse atendida como deveria. É um absurdo", desabafa.
Outro paciente que preferiu não se identificar precisou ser submetido a uma ultrassonografia. Entretanto, ele recebeu a informação de que o aparelho estava sem funcionar e acabou tendo que esperar até o dia seguinte. Lembrando-se de suas dores no episódio, ele reclamou:
“Como cliente, eu esperava um suporte do plano que pago todos os meses para ter essa tranquilidade. Me senti muito prejudicado e psicologicamente abalado com o plano que me causou todo esse transtorno. Pago plano de saúde há mais de dois anos para receber um atendimento deficitário", disse.
"Tem plano de saúde que é pior do que o SUS - Sistema Único de Saúde ", avaliou uma paciente que ouvia atentamente ao diálogo.
As queixas não se restringem apenas aos atendimentos de urgência. A dificuldade para agendar consultas com especialistas e o descredenciamento de médicos com os quais se realiza tratamento há tempos são outras das reclamações. José Eriberto, 41 anos, falou da dificuldade que sempre encontra ao agendar alguma consulta:
“No meu caso a questão é na hora de marcar uma consulta porque mesmo pagando – e caro!– para ter o serviço, a gente acaba sendo atendido como se não tivesse o plano. Ora, para que a gente paga então?”, questionou.
Dados da enquete:
77,63% dos internautas que participaram da enquete escolheram “Não” como opção para o questionamento: “Você está satisfeito com o seu plano de saúde?”, demonstrando a insatisfação. Destes, a maioria era de homens (67,80) e as mulheres somavam 32,20%.
Apenas 22,37% afirmaram estar satisfeitos com os serviços médicos de suas operadoras, sendo 64,71 homens e 36,29 mulheres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário