Robson Roque
As vias mais utilizadas pelos juazeirenses
são as mais esquecidas pelas administrações e a falta de planejamento
urbano. Aqueles que precisam andar pelas ruas do centro tem que muitas
vezes optar pela rua em detrimento das calçadas cheias de obstáculos que
impedem o livre trânsito dos pedestres.
Uma caminhada mais atenta pelo centro comercial de Juazeiro do Norte é o suficiente para testemunhar o descaso e os riscos de ter que disputar espaço com carros. Nenhum das vias percorridas pela reportagem nesta quinta-feira (16) esteve livre de obstáculos.
As principais ruas do principal bairro juazeirenses estão tomadas de falhas. Na Rua São Paulo logo avistamos pessoas esgueirando-se para passar entre uma parede e um poste no meio da já estreita calçada.
Uma caminhada mais atenta pelo centro comercial de Juazeiro do Norte é o suficiente para testemunhar o descaso e os riscos de ter que disputar espaço com carros. Nenhum das vias percorridas pela reportagem nesta quinta-feira (16) esteve livre de obstáculos.
As principais ruas do principal bairro juazeirenses estão tomadas de falhas. Na Rua São Paulo logo avistamos pessoas esgueirando-se para passar entre uma parede e um poste no meio da já estreita calçada.
Pedestres se espremem entre parede e poste no meio da já estreita calçada (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Antes disso, a poucos metros entulhos sobre a passagem que obrigam as pessoas a desceram e optarem pela rua, além de o pedestre ter de desviar de um orelhão (veja na foto abaixo).
Entulhos, postes e até orelhão impedem a passagem de pedestres (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Outros obstáculos são as caçambas coletoras de entulhos e
lixos dispensados por estabelecimentos comerciais que deixam as calçadas
com menos de 1,20 metro estabelecidos pelas normas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
No Mercado Central os problemas se multiplicam. A nossa equipe flagrou uma cadeirante trafegando entre os carros por não poder utilizar a calçada, tomada por boxes que deveriam estar no interior do mercado.
“Vocês deveriam dar mais ênfase nessa matéria ao nosso caso, porque arriscamos nossa vida e até atrapalhamos o trânsito e já pensou se algum motorista perde a paciência?”, ela afirmou.
“Esse box aí já foi recuado porque antes as pessoas tinham que arrodear o poste descendo pelo meio da rua”, disse um vendedor.
Via mais movimentada do centro, esses problemas na rua São Pedro se agravam pelo maior e constante fluxo de pessoas. Entretanto, encontramos nela o maior obstáculo. No cruzamento com a Rua Santa Luzia, pedestres têm que aguardar outros passarem para pode prosseguir.
No Mercado Central os problemas se multiplicam. A nossa equipe flagrou uma cadeirante trafegando entre os carros por não poder utilizar a calçada, tomada por boxes que deveriam estar no interior do mercado.
“Vocês deveriam dar mais ênfase nessa matéria ao nosso caso, porque arriscamos nossa vida e até atrapalhamos o trânsito e já pensou se algum motorista perde a paciência?”, ela afirmou.
“Esse box aí já foi recuado porque antes as pessoas tinham que arrodear o poste descendo pelo meio da rua”, disse um vendedor.
Via mais movimentada do centro, esses problemas na rua São Pedro se agravam pelo maior e constante fluxo de pessoas. Entretanto, encontramos nela o maior obstáculo. No cruzamento com a Rua Santa Luzia, pedestres têm que aguardar outros passarem para pode prosseguir.
Tem que tirar par ou ímpar para poder passar aqui nessa esquina (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
“Tem que tirar par ou ímpar para poder passar aqui nessa esquina”, disse uma senhora ao avistar o fotógrafo Cícero Valério. No outro lado da Rua bancas de vendedores ambulantes tomam grande parte do espaço, atrasando o tráfego e pondo em risco a vida de pessoas que optam em disputar com carros em um dos locais de maior fluxo de veículos automotores.
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