Júri popular será no dia 19 de novembro, na comarca de Contagem. Outros
réus são Macarrão, Bola, Dayanne, Fernanda, Elenilson e Coxinha. (Foto:
Google/internet )
A juíza Marixa Fabiane Rodrigues, da comarca de Contagem, marcou o
julgamento do goleiro Bruno Fernandes para o dia 19 de novembro deste
ano. Ele e mais seis réus respondem pelo desaparecimento e morte de
Eliza Samúdio.
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri
popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
Para a polícia, a ex-namorada do jogador foi morta em junho de 2010 na
Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em
fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança.
Atualmente, o garoto mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro
e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de
cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa
Sales, que morreu neste ano, mas ele respondia ao processo em liberdade.
Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai
responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e
ocultação de cadáver.
Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e
outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa, 19 anos – contribuíram
com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com
Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG).
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do
jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas,
respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já
Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por
sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos
em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano
Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de
data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
Fonte: G1
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