Pela primeira vez, feriado de 25 de março, instituído em 2011 por meio
de emenda constitucional, cairá em um dia útil (Foto: Deivyson
Teixeira/O Povo)
Desde o ano passado, o 25 de março tornou-se feriado no Estado. A data
remete ao dia da abolição oficial da escravidão no Ceará, que, em 2012,
caiu em um domingo. Emenda constitucional, de autoria do deputado
estadual Lula Morais (PCdoB), aprovada em dezembro de 2011, na
Assembleia Legislativa, instituiu o dia. Pela primeira vez desde que foi
criado, o feriado será comemorado em um dia útil - a segunda-feira
anterior ao feriado da Semana Santa, em 29/3.
Espécie de “pai” do feriado, o deputado Lula Morais destaca a importância de relembrar a data. Para o deputado, o dia refere-se ao pioneirismo do Ceará, “província que primeiro se movimentou no sentido da abolição”.
Espécie de “pai” do feriado, o deputado Lula Morais destaca a importância de relembrar a data. Para o deputado, o dia refere-se ao pioneirismo do Ceará, “província que primeiro se movimentou no sentido da abolição”.
Segundo Lula Morais, o fato de o Estado haver se tornado o primeiro a
abolir a escravidão em todo o País foi “tão relevante, que José do
Patrocínio citava o Ceará como Terra da Luz e berço da liberdade”. Para o
deputado, é motivo de orgulho ter sido autor da emenda. “É o
cumprimento de um dever, de estar no parlamento e ser autor de uma
emenda na Constituição que consagra de forma definitiva a data magna do
estado do Ceará”, disse.
CríticasEntretanto, historiadores cearenses criticam a instituição do feriado do dia 25 de março. Para o ex-diretor do Museu do Ceará e historiador Régis Lopes, a data “não tem importância histórica nenhuma” e a aprovação de uma emenda que determina um feriado nesse dia “mostra que os deputados têm que voltar a estudar História”.
“É uma data meramente simbólica. Se os deputados estudassem História, não teriam votado. É um retrato da ignorância, da falta do que fazer”, complementou Régis. Ele afirma que, para os historiadores, a data não tem significado de libertação. O historiador conta que, no Ceará, o escravo foi liberto porque tinha “pouca importância econômica”.
Lopes ainda afirmou que a data é oficial para a “história dos brancos”, pois os negros ainda continuavam a ser explorados na época. “Uma elite de brancos, com poucos escravos, começa a ler coisas que vêm da Europa e se sente mais humanizada, libertando os escravos. Toma pra si um fato que não foi de doação. Mais cedo ou mais tarde, isso ia acontecer”, argumentou.
Fonte: O Povo
CríticasEntretanto, historiadores cearenses criticam a instituição do feriado do dia 25 de março. Para o ex-diretor do Museu do Ceará e historiador Régis Lopes, a data “não tem importância histórica nenhuma” e a aprovação de uma emenda que determina um feriado nesse dia “mostra que os deputados têm que voltar a estudar História”.
“É uma data meramente simbólica. Se os deputados estudassem História, não teriam votado. É um retrato da ignorância, da falta do que fazer”, complementou Régis. Ele afirma que, para os historiadores, a data não tem significado de libertação. O historiador conta que, no Ceará, o escravo foi liberto porque tinha “pouca importância econômica”.
Lopes ainda afirmou que a data é oficial para a “história dos brancos”, pois os negros ainda continuavam a ser explorados na época. “Uma elite de brancos, com poucos escravos, começa a ler coisas que vêm da Europa e se sente mais humanizada, libertando os escravos. Toma pra si um fato que não foi de doação. Mais cedo ou mais tarde, isso ia acontecer”, argumentou.
Fonte: O Povo
Saiu com mulher casada e acabou morto
BAHIA - O assassinato do pedreiro José Ricardo de Jesus Pereira, em Eunápolis, pode ter sido motivado por paixão.
O homem de 32 anos foi encontrado morto, por volta das 05h30m do dia 25/02/2013, no bairro Nacional, zona norte da cidade.
Segundo a Polícia Militar, ele apresentava um corte profundo no rosto,
provocado, possivelmente, por um facão. O crime, de acordo com
moradores, pode ter acontecido por volta de 1h da madrugada, já que
foram ouvidos pedidos de socorro neste horário.
O pedreiro morava sozinho em uma casa que fica nas imediações da estação
de energia da Chesf. Um conhecido afirmou que José Ricardo consumiu
bebida alcoólica durante toda a noite em um bar. Ainda de acordo com a
informação, logo depois ele saiu com uma mulher da comunidade, que seria
casada.
A suspeita é que o autor do homicídio tenha sido o marido dela. Os
supostos pivôs do assassinato ainda não foram localizados pelos
investigadores. O homem era solteiro, não tinha filhos e nem parentes na
cidade.
Ele era natural de Feira de Santana e corpo foi encaminhado para necropsia no Instituto Médico Legal.
Via diabolicoesinistro
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