Demontier Tenório///(Foto: Chinês/Agência Miséria)
Carlos Antonio Cavalcante, de 50 anos, foi assassinado com três tiros (Foto: Chinês/Agência Miséria)
Mais um homicídio foi registrado no bairro Muriti em Crato, por trás do
Motel Casa Blanca, sendo o segundo desta semana. O mestre de obras
Carlos Antonio Cavalcante, de 50 anos, que residia em Barbalha, foi
assassinado a tiros de revólver. A vítima tinha interrompido o
expediente de trabalho no canteiro de obras, almoçou e se deitou dentro
do seu Fiat Uno de cor verde e placas HUT-7764, inscrição do Ceará, para
dar um cochilo.
O carro se encontrava estacionado sob um frondoso pé de cajarana quando chegou sorrateiramente um algoz do operário e passou a efetuar os disparos à queima roupa, fugindo a pé. O homicídio aconteceu a cerca de 30 metros do local onde Carlos Antonio trabalhava e este morreu dentro do Fiat. Segundo perito Antonio Barbosa, que esteve no local, o mesmo foi lesionado com três tiros. Militares do Ronda do Quarteirão liderados pelo Capitão Adailton diligenciaram na área sem o êxito de encontrar o acusado.
Na noite de terça-feira, a uma distância de 40 metros deste local, foi morto a tiros de pistola .40 o jovem Hermeson Nonato de Lima, de 29 anos, o Messin, que residia na Rua Vereador Sebastião Lopes na localidade denominada Morro da Coruja. Segundo a polícia, ele era suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e furtos e foi vítima de dois homens que estacionaram uma moto na Travessa João Maciel, atravessaram um campo de futebol a pé e se aproximaram do rapaz. Messin estava no terreiro da casa de parentes no chamado Sítio Presidente Vargas, onde tombou morto após os disparos.
O carro se encontrava estacionado sob um frondoso pé de cajarana quando chegou sorrateiramente um algoz do operário e passou a efetuar os disparos à queima roupa, fugindo a pé. O homicídio aconteceu a cerca de 30 metros do local onde Carlos Antonio trabalhava e este morreu dentro do Fiat. Segundo perito Antonio Barbosa, que esteve no local, o mesmo foi lesionado com três tiros. Militares do Ronda do Quarteirão liderados pelo Capitão Adailton diligenciaram na área sem o êxito de encontrar o acusado.
Na noite de terça-feira, a uma distância de 40 metros deste local, foi morto a tiros de pistola .40 o jovem Hermeson Nonato de Lima, de 29 anos, o Messin, que residia na Rua Vereador Sebastião Lopes na localidade denominada Morro da Coruja. Segundo a polícia, ele era suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e furtos e foi vítima de dois homens que estacionaram uma moto na Travessa João Maciel, atravessaram um campo de futebol a pé e se aproximaram do rapaz. Messin estava no terreiro da casa de parentes no chamado Sítio Presidente Vargas, onde tombou morto após os disparos.
Vereador é assassinado com 4 tiros na cabeça dentro de lanchonete na PB
O vereador da cidade de Serra
Branca (na região do Cariri paraibano, a 234 quilômetros de João Pessoa)
Geraldo Caetano ( PSD), conhecido como ‘Déa’, foi assassinado na noite
desta quarta-feira (22), dentro de uma lanchonete de sua propriedade
localizada no centro da cidade.Testemunhas
relataram à Polícia Militar que um homem chegou a pé e efetuou cerca de
quatro disparos no vereador, que morreu na hora. O assassino ainda
lanchou e, quando foi pagar a conta, sacou a arma e efetuou os disparos
na cabeça do vereador. O acusado teria fugido em uma motocicleta com a ajuda de um comparsa que o aguarda nas proximidades do homicídio.Segundo
a PM, a vítima estava na lanchonete e, apesar da movimentação de
pessoas, ninguém soube informar o responsável pelo crime. O
estabelecimento comercial do vereador fica nas imediações de um colégio
estadual. O
crime ocorreu no término das aulas escolares. Os motivos do assassinato
ainda são desconhecidos. A polícia faz buscas para capturar o
suspeito.
Fonte: Portal Correio
Fonte: Portal Correio
Renan Calheiros compra casa de R$ 2 milhões em Brasília
Imóvel custa no mercado ao menos 50% mais do que o registrado na escritura do negócio (Foto: André Dusek/AE)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comprou de um
empreiteiro casa na área mais nobre de Brasília por R$ 2 milhões, há
três meses. Metade do pagamento foi acertada por meio de um contrato
particular firmado com o empresário. O imóvel custa no mercado ao menos
50% mais do que o registrado na escritura do negócio, segundo corretores
ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Renan afirma ter fechado com o empreiteiro um contrato paralelo, que prevê o pagamento de R$ 240 mil à vista, como sinal, e de mais R$ 760 mil diluídos em cinco parcelas semestrais de R$ 152 mil cada uma. Em 2010, Renan declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 2,1 milhões, composto por um apartamento e uma casa em Alagoas, uma caminhonete e quotas da Sociedade Agropecuária Alagoas, que pertence à sua família. O saldo em contas correntes, à época, não passava de R$ 3,3 mil.
Agora, para fazer o negócio, o senador informou à Caixa Econômica Federal, que financia o R$ 1 milhão restante do valor do imóvel, ter renda mensal bruta de R$ 51.723 - o salário de senador é de R$ 26,5 mil. Questionado sobre como pagará as prestações semestrais de R$ 152 mil ao empreiteiro, além das parcelas devidas ao banco, ele alegou que a renda informada, fonte dos recursos para a compra, é proveniente de atividades "pública e privada". Renan não vendeu nenhum dos imóveis que já possuía para adquirir a casa.
Além do "contrato particular" com o empreiteiro, o negócio envolve financiamento de 22 anos com a Caixa. A prestação inicial, apenas a devida ao banco, é de R$ 13.299, 62% da remuneração líquida no Senado.
Espaço - Com 404 metros de área construída, a nova morada dos Calheiros fica em quadra do Lago Sul, vizinha a embaixadas e à residência oficial do Senado, que Renan ocupa desde que ascendeu à presidência da Casa no início do ano. Tem duas salas, quatro quartos, três banheiros sociais, dois quartos de serviço e área descoberta com piscina. Segundo três imobiliárias da região, não sairia por menos de R$ 3 milhões - só o lote, de 700 metros quadrados, está avaliado em R$ 2 milhões.
A compra foi fechada com o empresário Hugo Soares Júnior, construtor de Brasília, numa transação cujos detalhes não são descritos integralmente na escritura de compra e venda, registrada em maio no cartório.
A casa vendida a Renan por R$ 2 milhões foi comprada pelo empresário por R$ 1,8 milhão, em janeiro de 2010, de um casal de economistas. Passados três anos e quatro meses, em que houve intensa valorização imobiliária em Brasília, ele fechou o negócio, portanto, por R$ 200 mil a mais, diluindo parte do montante em parcelas que levarão dois anos e meio para serem quitadas. Soares é conhecido em Brasília por comprar e reformar imóveis, revendendo-os depois a preços maiores.
Além de Renan, consta como compradora da casa a mulher do senador, Maria Verônica Rodrigues Calheiros. Para obter o financiamento na Caixa, ela não apresentou renda própria.A casa no Lago Sul é ocupada pelos filhos do peemedebista, Rodolfo e Rodrigo Calheiros, este último funcionário comissionado na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), controlada pelo PMDB.
Dinheiro vivo - A compra do imóvel é mais um capítulo recente, envolvendo quantias vultosas, da vida empresarial de Renan. Como o Estado mostrou em março, o senador e sua família injetaram R$ 300 mil em dinheiro vivo numa empresa imobiliária que funcionou por apenas um ano. A Tarumã Empreendimentos Imobiliários foi aberta após as eleições, em fevereiro de 2011, por Renan, Rodolfo e Rodrigo com a missão de "administrar a compra e venda de imóveis próprios e de terceiros".
Renan e os filhos colocaram R$ 10 mil no negócio. Cinco meses depois, ele se retira da sociedade, dando lugar à mulher, Verônica, que aportou R$ 290 mil "em moeda corrente nacional". Ela é sócia do marido em outros negócios, como a Agropecuária Alagoas. Após a operação, a empresa fechou. Desde janeiro de 2012, a Tarumã consta como extinta nos registros da Receita.
Fonte: Agência Estado
Renan afirma ter fechado com o empreiteiro um contrato paralelo, que prevê o pagamento de R$ 240 mil à vista, como sinal, e de mais R$ 760 mil diluídos em cinco parcelas semestrais de R$ 152 mil cada uma. Em 2010, Renan declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 2,1 milhões, composto por um apartamento e uma casa em Alagoas, uma caminhonete e quotas da Sociedade Agropecuária Alagoas, que pertence à sua família. O saldo em contas correntes, à época, não passava de R$ 3,3 mil.
Agora, para fazer o negócio, o senador informou à Caixa Econômica Federal, que financia o R$ 1 milhão restante do valor do imóvel, ter renda mensal bruta de R$ 51.723 - o salário de senador é de R$ 26,5 mil. Questionado sobre como pagará as prestações semestrais de R$ 152 mil ao empreiteiro, além das parcelas devidas ao banco, ele alegou que a renda informada, fonte dos recursos para a compra, é proveniente de atividades "pública e privada". Renan não vendeu nenhum dos imóveis que já possuía para adquirir a casa.
Além do "contrato particular" com o empreiteiro, o negócio envolve financiamento de 22 anos com a Caixa. A prestação inicial, apenas a devida ao banco, é de R$ 13.299, 62% da remuneração líquida no Senado.
Espaço - Com 404 metros de área construída, a nova morada dos Calheiros fica em quadra do Lago Sul, vizinha a embaixadas e à residência oficial do Senado, que Renan ocupa desde que ascendeu à presidência da Casa no início do ano. Tem duas salas, quatro quartos, três banheiros sociais, dois quartos de serviço e área descoberta com piscina. Segundo três imobiliárias da região, não sairia por menos de R$ 3 milhões - só o lote, de 700 metros quadrados, está avaliado em R$ 2 milhões.
A compra foi fechada com o empresário Hugo Soares Júnior, construtor de Brasília, numa transação cujos detalhes não são descritos integralmente na escritura de compra e venda, registrada em maio no cartório.
A casa vendida a Renan por R$ 2 milhões foi comprada pelo empresário por R$ 1,8 milhão, em janeiro de 2010, de um casal de economistas. Passados três anos e quatro meses, em que houve intensa valorização imobiliária em Brasília, ele fechou o negócio, portanto, por R$ 200 mil a mais, diluindo parte do montante em parcelas que levarão dois anos e meio para serem quitadas. Soares é conhecido em Brasília por comprar e reformar imóveis, revendendo-os depois a preços maiores.
Além de Renan, consta como compradora da casa a mulher do senador, Maria Verônica Rodrigues Calheiros. Para obter o financiamento na Caixa, ela não apresentou renda própria.A casa no Lago Sul é ocupada pelos filhos do peemedebista, Rodolfo e Rodrigo Calheiros, este último funcionário comissionado na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), controlada pelo PMDB.
Dinheiro vivo - A compra do imóvel é mais um capítulo recente, envolvendo quantias vultosas, da vida empresarial de Renan. Como o Estado mostrou em março, o senador e sua família injetaram R$ 300 mil em dinheiro vivo numa empresa imobiliária que funcionou por apenas um ano. A Tarumã Empreendimentos Imobiliários foi aberta após as eleições, em fevereiro de 2011, por Renan, Rodolfo e Rodrigo com a missão de "administrar a compra e venda de imóveis próprios e de terceiros".
Renan e os filhos colocaram R$ 10 mil no negócio. Cinco meses depois, ele se retira da sociedade, dando lugar à mulher, Verônica, que aportou R$ 290 mil "em moeda corrente nacional". Ela é sócia do marido em outros negócios, como a Agropecuária Alagoas. Após a operação, a empresa fechou. Desde janeiro de 2012, a Tarumã consta como extinta nos registros da Receita.
Fonte: Agência Estado
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